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Suprema Corte dos EUA confirma que documento sobre aborto é 'autêntico', mas não 'final'

Presidente da Corte, o juiz John Roberts acrescentou que havia ordenado uma investigação para descobrir a origem do vazamento

Internacional|Do R7, com informações da AFP

Presidente da Corte, John Roberts considerou o vazamento uma violação extraordinária
Presidente da Corte, John Roberts considerou o vazamento uma violação extraordinária Presidente da Corte, John Roberts considerou o vazamento uma violação extraordinária

A Suprema Corte dos Estados Unidos confirmou nesta terça-feira (3) a autenticidade de um documento interno que sugere o fim do direito constitucional ao aborto no país, publicado pelo site Politico, mas ressaltou que ele não representa a decisão "final" da mais alta Corte americana.

Em nota, o presidente da Corte, juiz John Roberts, acrescentou que havia ordenado uma investigação para descobrir a origem do vazamento, considerado uma violação extraordinária e sem precedentes do protocolo institucional.

Para o magistrado, “essa traição” visa “minar a integridade das operações” do tribunal.

Mas ele prometeu que "não terá sucesso: o trabalho do tribunal não será afetado de forma alguma".

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A Suprema Corte, de inclinação conservadora após a nomeação de três juízes pelo ex-presidente Donald Trump, deve tomar antes de 30 de junho uma decisão há muito esperada sobre uma lei do Mississippi que limita o prazo legal para o aborto.

Em uma audiência em dezembro, os juízes conservadores pareciam inclinados a usar esse caso para reverter, pelo menos em parte, a decisão histórica de 1973, no caso Roe contra Wade, em que a Suprema Corte reconheceu o direito constitucional ao aborto.

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O documento publicado nesta segunda-feira (2) peloPoliticoé uma minuta da decisão redigida pelo ministro Samuel Alito e distribuída aos colegas em fevereiro.

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"Acreditamos que Roe contra Wade deve ser anulado" e que o direito ao aborto "não é protegido por nenhuma disposição da Constituição", sustenta Alito no documento, de 98 páginas.

O texto reflete a existência, em fevereiro, de maioria para apoiar essa posição, mas é possível que haja negociações até a decisão final.

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