Logo R7.com
RecordPlus

Tema dos minerais raros será crucial para o Brasil na cúpula do G20, diz analista

Especialista em relações internacionais comenta encontro na África do Sul, com a presença de Lula e ausência de Trump

Internacional|Do R7

  • Google News

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A cúpula do G20 começa em Joanesburgo, África do Sul, com a participação de líderes das 19 maiores economias e a União Europeia.
  • A ausência dos Estados Unidos, devido a desentendimentos, enfraquece as discussões e expõe tensões geopolíticas.
  • O Brasil apresenta temas como a redução de tarifas sobre produtos agropecuários e a falta de avanços na cúpula do clima.
  • O encontro será um teste de unidade frente a conflitos regionais e disputas comerciais, podendo levar à fragmentação entre as economias globais.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A cúpula do G20 começa neste sábado (22) em Johanesburgo, na África do Sul, reunindo líderes das 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana. O encontro será marcado pela ausência dos Estados Unidos, após Donald Trump decidir não comparecer por desentendimentos com o país anfitrião.

O presidente Lula já desembarcou em território sul-africano e participa das discussões, levando na pauta a recente realização da COP30 no Brasil e a reversão parcial das tarifas impostas pelos norte-americanos a produtos brasileiros.


Ausência norte-americana expõe tensões geopolíticas e desafios para consenso global Reprodução/RECORD NEWS

Segundo o doutor em relações internacionais Igor Lucena, o Brasil chega ao G20 com dois temas centrais: a redução das tarifas sobre produtos agropecuários, considerada positiva, e a falta de avanços na cúpula do clima, vista como negativa diante do incêndio de quinta-feira (20) e dificuldades nos acordos.

Ele também ressalta que a exploração de minerais raros deve ganhar espaço nas conversas, pois esses insumos são estratégicos para tecnologias e armamentos.


Ao Conexão Record News de sexta-feira (21), o especialista explica que o Brasil possui grandes jazidas, mas baixa capacidade de produção, e seria essencial evitar que Estados Unidos e China monopolizem esse mercado.

“E aí é muito interessante, porque se a gente olhar basicamente há 150, 200 anos, as grandes potências mundiais se reuniam justamente para procurar minerais, ouro, prata e pedras preciosas. Então é um pouco da história se repetindo e falando um pouco sobre outros tipos de minerais daqui para frente”, comenta Lucena.


Lucena avalia ainda que a ausência norte-americana enfraquece o encontro e expõe tensões geopolíticas. Ele explica que há negociações sobre um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, além da reconstrução da Faixa de Gaza, mas sem os Estados Unidos as decisões perdem força.

Na visão do especialista, o G20 será um teste de unidade diante de conflitos regionais e disputas comerciais, e caso não haja consenso, a tendência é de fragmentação entre as principais economias do planeta.


O PlayPlus agora é RecordPlus: mais conteúdo da RECORD NEWS para você, ao vivo e de graça. Baixe o app aqui!

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.