Duas grandes redes de supermercados norte-americanas anunciaram que vão parar de vender a bandeira dos Estados Confederados do Sul, uma semana depois que um atirador branco disparou nove mortos em uma tradicional igreja voltada para afro-americanos em Charleston. De acordo com informações da Reuters, o Wal-Mart e a Sears anunciaram a medida no mesmo dia em que o governador da Carolina do Sul, Nikki Haley, pediu para os legisladores para aprovarem medidas visando a retirada da bandeira do Capitólio do estado. Um porta-voz da rede de supermercados Wal-Mart disse que a medida foi tomada porque a empresa “não quer ofender ninguém com os produtos que oferece”.Por que a bandeira dos Estados Confederados causa tanta polêmica nos EUA?Massacre em Charleston levanta debate sobre bandeira confederada nos EUANo tribunal, assassino de Charleston fica cara a cara com familiares das vítimas e será julgado por terrorismo doméstico Considerada por muitos como um símbolo da escravidão e do racismo, a bandeira dos Estados Confederados do Sul foi utilizada pelo pistoleiro branco Dylann Roof, que posou com o símbolo em diversas imagens publicadas na internet. Já os defensores da bandeira argumentam que trata-se de um símbolo da história e da cultura do Sul dos Estados Unidos, bem como uma homenagem aos combatentes que morreram durante a guerra civil americana (1861-1865).