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Tribunal liberta 43 acusados por 'revolta' em protestos de Hong Kong

Manifestantes pagaram fiança, mas estarão sob um toque de recolher entre meia-noite e seis da manhã. Eles estão proibidos de sair de Hong Kong

Internacional|Da EFE

Manifestação não autorizada do domingo terminou com mais de 40 presos
Manifestação não autorizada do domingo terminou com mais de 40 presos

Um tribunal de Hong Kong libertou nesta quarta-feira (31), após o pagamento de suas respectivas fianças, 43 dos 44 acusados de "revolta", um crime punido com até dez anos de prisão, durante a manifestação não autorizada do domingo (28) passado, ao mesmo tempo em que emitiu uma ordem de detenção contra o outro indiciado, que não compareceu à audiência.

Além disso, todos eles, com exceção de dois - um funcionário de um lar de amparada para crianças e um piloto da companhia aérea Cathay Pacific -, estarão sob um toque de recolher entre meia-noite e seis da manhã e estão proibidos de sair de Hong Kong.

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Um dos detidos foi acusado ainda de agredir um agente da polícia durante os protestos.

Além disso, foi libertado sob fiança um estudante acusado de posse de armas, mas não de revolta, o que elevou o número total de indiciados para 45.


A maioria dos detidos têm menos de 30 anos, e entre eles há uma mulher de 16 anos.

A próxima audiência judicial do caso foi marcada para o próximo dia 25 de setembro.


A polícia informou ontem à noite da detenção de 49 pessoas de entre 16 e 41 anos após a manifestação, das quais quatro ainda não foram acusadas formalmente: duas estão em liberdade sob fiança enquanto são investigadas e as outras duas "temporariamente liberadas".

Centenas de simpatizantes se reuniram hoje às portas do tribunal apesar das fortes chuvas e do alerta pela chegada do tufão Wipha, gritando palavras de ordem como "Não há revolta, só tirania" e "Recuperem Hong Kong".


A polícia advertiu no domingo que os manifestantes incorriam em um crime de manifestação ilegal, penalizado com entre três e cinco anos de prisão, mas, "após investigar e receber conselho legal", a instituição anunciou ontem à noite que acusava formalmente 44 dos detidos de revolta, que acarreta penas mais graves, dentre cinco e dez anos de detenção.

No domingo, as autoridades tinham autorizado um comício, mas não uma passeata, o que não impediu que milhares de pessoas inundassem as ruas do distrito financeiro da ilha de Hong Kong, onde alguns manifestantes atacaram os policiais com tijolos e outros objetos, e estes responderam disparando bombas de gás lacrimogêneo.

Ao final dos protestos, além dos 49 detidos, as autoridades informaram que 16 pessoas tinham ficado feridas.

Outras sete tiveram que ser atendidas ontem depois que um carro lançou fogos de artifício contra um grupo de manifestantes perto de uma delegacia em um bairro periférico do território.

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