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Pequim pode sofrer consequências por tratamento a Hong Kong

Declaração foi dada por ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, que pediu ao governo chinês para não responder protestos com repressão

Internacional|Da EFE

Ministro britânico comentou protestos em Hong Kong
Ministro britânico comentou protestos em Hong Kong Ministro britânico comentou protestos em Hong Kong

O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Jeremy Hunt, disse nesta quinta-feira (4) que a China pode enfrentar "graves consequências" por causa do tratamento dispensado aos manifestantes dos protestos em Hong Kong, em meio a uma disputa diplomática entre ambos os países.

Em entrevista à emissora BBC, Hunt se referiu hoje à resposta do país asiático à invasão do parlamento de Hong Kong na segunda-feira passada por um grupo de ativistas para protestar contra um polêmico projeto de lei sobre extradição.

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O político conservador - um dos candidatos a suceder Theresa May à frente do governo, junto com Boris Johnson - afirmou que condena "toda violência", ao mesmo tempo em que pediu ao governo chinês para não responder aos protestos com "repressão".

Suas declarações são divulgadas depois que as autoridades desse país pediram ontem ao governo britânico que "não interfira nos seus assuntos internos".

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Hunt lembrou à China que esse país deve honrar a relativa autonomia da qual Hong Kong goza diante de Pequim e assegurou que "o Reino Unido encara esta situação muito, muito a sério".

O embaixador da China no Reino Unido, Liu Xiaoming, pediu ontem a este país que não interfira na sua política doméstica, ao lembrar que Hong Kong já não é uma colônia britânica.

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Além disso, considerou que as relações entre China e Reino Unido foram "prejudicadas" pelos comentários de Hunt em apoio aos manifestantes de Hong Kong, que foi colônia britânica durante mais de 150 anos e devolvida à China em 1997.

O diplomata opinou que é "hipócrita" que os políticos britânicos critiquem agora a falta de democracia e de direitos civis em Hong Kong quando, sob seu mandato, também não havia eleições nem direito de manifestação.

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No meio desta disputa entre países, o ministro de Exteriores britânico alegou que Londres tem direito a defender um tratado que assinou com a China em 1984, a fim de garantir as liberdades e a relativa autonomia de Hong Kong.

"Não acredito que seja uma grande surpresa que a China tenha reagido dessa maneira, mas têm que compreender que o Reino Unido é um país que honra suas obrigações internacionais", disse Hunt à emissora BBC Radio 4.

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