Juiz aceita acusação de fraude contra Trump e caso irá a julgamento

A procuradora-geral de NY quer aplicar uma multa de US$ 250 milhões (aproximadamente R$ 1,25 bilhão) ao ex-presidente

26/09/2023 - 19h20 (Atualizado em 20/04/2024 - 04h18)

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump cometeu fraude ao inflar o valor de seus imóveis e ativos financeiros, decidiu um juiz de Nova York nesta terça-feira (26). A decisão do juiz Arthur Engoron é um revés para Trump antes do início do julgamento do caso, marcado para a próxima segunda-feira (2).

A procuradora-geral de Nova York, Letitia James, apresentou um caso civil contra Trump e seus dois filhos mais velhos, acusando-os de apresentar números "gravemente inflados" a bancos e seguradoras para obter empréstimos e cobertura de seguro.

No começo deste mês, a procuradora-geral do estado de Nova York, Letitia James, disse que uma perícia contábil verificou que Trump inflou seu patrimônio líquido de US$ 1,9 bilhão para US$ 3,6 bilhões (cerca de R$ 9,5 bilhões e R$ 18 bilhões, respectivamente). Com isso, o ex-presidente obteve empréstimos com taxas de juros mais baixas e seguros mais baratos.

A procuradora-geral quer aplicar uma multa de US$ 250 milhões (aproximadamente R$ 1,25 bilhão) e impedir que Trump e seus filhos Donald Trump Jr. e Eric Trump possam liderar sua empresa familiar, a Trump Organization, que tem sede em Nova York.

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Os advogados de Trump pediram para que o caso inteiro fosse arquivado. Com a decisão de Engoron, no entanto, o caso será levado ao tribunal e existe a possibilidade de uma multa ser aplicada ao ex-presidente. O valor da punição, porém, pode ser revisto até o fim do julgamento.

O caso é independente de quatro acusações criminais que Trump enfrenta, incluindo duas por tentar reverter sua derrota nas eleições de 2020 para o democrata Joe Biden. Trump se declarou inocente em todos os quatro casos criminais.

Sopa no lugar de sanduíche? Restaurante no Japão é premiado por errar a comida dos clientes

O "Restaurant of Mistaken Orders"
(Restaurante dos Pedidos Errados), em Tóquio, oferece uma experiência única para
seus clientes: você pode pedir um sanduíche e receber uma sopa — e tudo é tratado com bom-humor. Isso acontece porque o fundador, Shiro Oguni, emprega exclusivamente pessoas com demência

O Japão tem uma das maiores expectativas de
vida do mundo, mas também tem uma alta incidência de doenças como Alzheimer.
Cerca de 2,3% da população, ou aproximadamente 4,6 milhões de pessoas, sofrem
de demência. Dois terços dessas pessoas vivem em casa e tendem a se isolar, o
que piora sua condição

O restaurante ajuda essa parcela da população a recuperar a confiança para interagir com os clientes. Ao fazer isso, o estabelecimento muda a percepção de outras pessoas sobre a demência e sobre aqueles que convivem com a doença

O fundador, Shiro Oguni, afirma que os trabalhadores são respeitados e o ambiente é predominantemente positivo

O espírito do restaurante remete ao
conceito japonês de kintsugi, onde peças de cerâmica quebradas são reparadas com ouro não apenas para serem consertadas, mas para embelezar suas falhas, explica o site Tasting Table

Filosoficamente, kintsugi celebra a história de um objeto, enfatizando artisticamente suas imperfeições em vez de descartá-las

Apesar do nome, nem tudo sai errado por lá. Apenas 37% dos pedidos no restaurante são
realmente incorretos — e, quando isso acontece, o erro é tratado como motivo de risos e
celebração

O "Restaurante of Mistaken Orders" ganhou um dos prêmios criativos mais importantes do mundo, o Cannes Lion. Além disso, o restaurante também recebeu outros prêmios no Japão e no exterior

O "Restaurant of Mistaken Orders" (Restaurante dos Pedidos Errados), em Tóquio, oferece uma experiência única para seus clientes: você pode pedir um sanduíche e receber uma sopa — e tudo é tratado com bom-humor. Isso acontece porque o fundador, Shiro O...