Trump culpa democratas por turbulência do mercado acionário

Presidente americano também tentou acalmar as preocupações dos investidores, dizendo que os mercados logo vão se acalmar

04/01/2019 - 15h33 (Atualizado em 20/04/2024 - 11h41)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que reivindica crédito por ganhos no mercado de ações, culpou nesta sexta-feira a vitória da oposição democrata na disputa pelo controle da Câmara dos Deputados pela turbulência nas bolsas em dezembro.

Trump também tentou acalmar as preocupações dos investidores, dizendo que os mercados logo vão se acalmar.

Com nova composição, Congresso vira maior desafio de Trump

Temores de uma desaceleração econômica global têm agitado os mercados financeiros globais nos últimos meses, em meio a preocupações sobre a guerra comercial entre EUA e China, tarifas e outras preocupações econômicas.

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Os principais índices de ações dos EUA registraram seu pior desempenho anual em uma década em 2018, com o Dow Jones e o S&P 500 registrando seu dezembro mais fraco desde 1931.

Desde que assumiu o cargo, em janeiro de 2017, Trump tem repetidamente assumido o crédito pelos ganhos do mercado acionário, frequentemente tuitando comentários autoelogiosos no Twitter. S&P 500 e Dow atingiram recordes durante o governo Trump.

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Em meio a preocupações de mercado nos últimos meses, Trump culpou os democratas depois que eles ganharam o controle da Câmara dos Deputados na eleição de novembro, mas a nova legislatura só tomou posse em 3 de janeiro. Ele também criticou o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.

"Como já afirmei várias vezes, se os democratas assumirem a Câmara ou o Senado, haverá uma ruptura nos mercados financeiros. Nós ganhamos o Senado, eles ganharam a Câmara. As coisas vão se acalmar", escreveu Trump no Twitter nesta sexta-feira.

Veja a galeria - EUA: três em cada dez americanos têm armas e 72% já fizeram disparos

Não é novidade para ninguém que as armas de fogo são objeto
de controvérsia nos Estados Unidos. A Segunda Emenda à Constituição americana protege
o direito da população de manter e portar armas e a maioria das pessoas no país
acredita que esse direito é essencial para sua própria sensação de liberdade. Três
em cada dez adultos dos EUA dizem ter uma arma de fogo, segundo o Pew Research
Center — uma das maiores empresas americanas de dados e análise

Os crescentes casos tiroteios em massa, entretanto, vêm
gerando debates no Congresso sobre limitar o acesso dos norte-americanos às
armas de fogo. Em 2018, houve 55.854 casos de violência armada nos Estados
Unidos, de acordo com o Gun Violence Archive (Arquivo da Violência Armada, em
tradução livre), que registra incidentes envolvendo armas de fogo a partir de
dados do governo e das forças de segurança americana

Além dos três em cada dez americanos adultos que dizem
possuir armas, 11% da população nos EUA diz conviver com alguém que tem uma. Mesmo
quem não tem uma arma de fogo no país está exposto a essa realidade: 48% dos norte-americanos
relata ter crescido em uma casa com armas e 59% reconhecem ter amigos que
possuem armas

Leia também: Governo Trump proíbe acessório usado em massacre de Las Vegas

O levantamento do Pew Research Center mostra ainda que
aproximadamente sete em cada dez americanos (72%) já disparou uma arma em algum
momento de suas vidas — mesmo entre os 55% que declaram nunca ter possuído uma
arma

Dos americanos que possuem armas, 66% dizem ter mais de uma.
A grande maioria dos proprietários de armas nos Estados Unidos — cerca de 72% —
tem uma pistola, enquanto 62% possuem um rifle e 54% têm uma espingarda

Proteção pessoal é a justificativa citada por 67% dos
americanos que possuem armas. Outros 38% dizem que têm armas para caçar; 30%
afirmam possuir armas para a prática de tiro esportivo; 13% declaram ser
colecionadores e 8% citam motivos de trabalho

Também de acordo com a pesquisa, 23% dos americanos dizem
que alguém já utilizou uma arma para intimidá-los ou ameaçar alguém de sua
família. Além disso, 44% dos americanos contam conhecer alguém que já levou um
tiro

Apesar da polêmica envolvendo o tema, a maioria dos
americanos — cerca de 57% — acredita que os Estados Unidos deveriam restringir
ainda mais o acesso às armas. Outros 31% pensam que a legislação atual é
suficiente e 11% prefeririam que as leis fossem menos restritas do que são
hoje. O levantamento foi feito pelo Pew Research Center entre setembro e
outubro de 2018

Por fim, 47% dos americanos acreditam que haveria menos
tiroteios em massa em seu país se as leis de acesso às armas fossem mais
restritas, enquanto outros 46% pensam que não haveria diferença. Para 36% dos
americanos adultos, seriam registrados mais crimes em seu país se o acesso às
armas fosse menos restrito; 33% dizem que não faria diferença e 29% creem que a
criminalidade seria menor

Não é novidade para ninguém que as armas de fogo são objeto de controvérsia nos Estados Unidos. A Segunda Emenda à Constituição americana protege o direito da população de manter e portar armas e a maioria das pessoas no país acredita que esse direito é essencial para sua própria sensação de liberdade. Três em cada dez adultos dos EUA dizem ter uma arma de fogo, segundo o Pew Research Center — uma das maiores empresas americanas de dados e análise