Trump diz que fará anúncio sobre o Daesh na Síria em breve

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, antecipou nesta sexta-feira (15) que fará um "grande anúncio" relativo à Síria e ao sucesso na "erradicação" do calificado físico do grupo terrorista Daesh.

"Temos um grande anúncio para fazer ao longo das próximas 24 horas em relação com a Síria e com o sucesso da erradicação do califado", disse Trump em um pronunciamento na Casa Branca.

O presidente americano já tinha afirmado durante realização de uma cúpula da coalizão internacional sobre o Daesh em Washington na semana passada que anunciaria "formalmente" nos próximos dias que os insurgentes tinham deixado o pequeno território que ainda era controlado pelo grupo terrorista no nordeste da Síria.

Diante de líderes de 75 nações e quatro organizações internacionais que formam a aliança para combater o Daesh, Trump afirmou que anunciaria nesta semana o fim do califado que os terroristas proclamaram na Síria e no Iraque em 2014.

Trump tinha proclamado vitória sobre os extremistas em dezembro do ano passado. Por esse motivo, o presidente determinou a saída das tropas americanas que estavam na Síria.

Segundo cálculos da própria coalizão, no entanto, o Daesh ainda controla 1% do território que chegou a dominar na Síria e conta com a presença de combatentes na região.

Ao longo da semana, algumas das principais lideranças militares americanas no Oriente Médio se distanciaram dos discursos da Casa Branca e alertaram que a saída precipitada das tropas da Síria poderia resultar no ressurgimento do Daesh.

O general Raymond Thomas, comandante das Forças de Operações Especiais dos Estados Unidos, reconheceu ontem, durante uma audiência do Comitê de Serviços Armados do Senado, que os jihadistas continuam sendo "muito perigosos" na Síria e evitou usar o termo "vitória" para falar sobre a situação na região.

"Prefiro evitar o termo vitória e falar de objetivos. Se trata de um cenário incrivelmente complexo, por isso acho que o objetivo é reduzir a ameaça e conseguir algum tipo de segurança sustentável. Não chegamos ainda a esse ponto, mas estamos perto", disse o general.