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Trump está bem e pode receber alta nesta segunda-feira, diz médico

Com covid-19, presidente norte-americano chegou a receber oxigênio na sexta-feira, na Casa Branca, antes de ser levado ao hospital

Internacional|Do R7

Trump enquanto trabalhava no Centro Médico Militar Nacional Walter Reed
Trump enquanto trabalhava no Centro Médico Militar Nacional Walter Reed

Um dos médicos que assiste Donald Trump, Brian Garibaldi, afirmou neste domingo (4) que o presidente dos Estados Unidos pode receber alta nesta segunda-feira (5) e continuar o tratamento da covid-19 na Casa Branca. 

Já o médico da Casa Branca, Sean Conley, avalia que Trump está "indo realmente bem", apesar de apresentar uma leve queda da saturação do nível de oxigênio ontem.

Em agradecimento aos apoiadores que fazem vigilia do lado de fora do Centro Médico Militar Walter Reed, nos arredores de Washington.

“Eu realmente agradeço aos fãs e apoiadores que estão do lado de fora do hospital. O fato é, eles realmente amam o seu país e estão vendo como estamos ‘fazendo [a América] maior’ do que nunca”, em referência ao seu slogan ainda da campanha presidencial, "Make America Great Again".


A situação, segundo Conley, foi mais preocupante na manhã de sexta-feira (2), quando o presidente estava na Casa Branca e teve queda da saturação abaixo de 94%. Ele precisou receber 2 litros de oxigênio. 

Equipe médica que cuida do presidente Donald Trump diz que ele pode ter alta nesta segunda
Equipe médica que cuida do presidente Donald Trump diz que ele pode ter alta nesta segunda

Foi quando os médicos decidiram que, por precaução, seria melhor levá-lo ao Centro Nacional Militar Walter Reed, em Maryland, onde ele permanece desde a noite de sexta-feira. 


O hospital tem uma área reservada ao presidente dos Estados Unidos para que ele possa continuar trabalhando. 

Donald Trump recebeu ontem à noite a segunda de cinco infusões intravenosas do antiviral Remdesivir — medicamento que foi liberado no país em caráter emergencial para casos de covid-19 graves.


Além disso, o presidente tomou dexametasona, um anti-inflamatório corticosteroide indicado no tratamento da infecção pelo coronavírus.

Ele também tomou um coquetel experimental de anticorpos produzido pela Regeneron, dentre outros remédios e suplementos de minerais e vitaminas.

Os médicos disseram que é "normal" quando um paciente é acompanhado tão de perto como o presidente que haja "altos e baixos", mas que Trump já apresenta melhora em relação ao quadro de sexta-feira.

O próprio Trump contou em um vídeo publicado no Twitter ontem que não se sentia bem quando foi levado ao hospital. Além da falta de oxigênio na sexta-feira, o republicano apresentou febre, calafrios e cansaço.

"Vim para cá [para o Centro Médico Militar Walter Reed], não estava me sentindo muito bem, mas me sinto bem melhor agora e estou trabalhando firme para voltar. Tenho que voltar porque nós ainda temos que fazer a América grande novamente", disse.

Trump tem 74 anos, é tecnicamente obeso, toma remédio para controlar o colesterol e é do sexo masculino, fatores de risco para desenvolver quadros graves de covid-19.

Covid-19 na Casa Branca

Evento na Casa Branca no sábado passado reuniu dezenas de pessoas
Evento na Casa Branca no sábado passado reuniu dezenas de pessoas

O centro do poder nos Estados Unidos parece ter sido o foco de diversos casos de covid-19. Várias pessoas que estiveram na cerimônia de indicação do nome da juíza Amy Coney Barret para a Suprema Corte, no sábado passado, tiveram diagnóstico positivo de infecção pelo coronavírus.

O evento reuniu dezenas de pessoas no jardim da Casa Branca. Além de Trump e da primeira-dama, Melania, dois senadores republicanos — Mike Lee, de Utah, e Thom Tills, da Carolina do Norte — estão com covid-19.

A ex-conselheira do governo Kellyanne Conway e o ex-governador de Nova Jersey Chris Christie também estavam presentes e foram infectados, assim como o presidente da Universidade Notre Dame, John Jenkins.

Assim como Trump, Christie também foi hospitalizado por precaução. Ele está no Morristown Medical Center, em Nova Jersey.

Na campanha à reeleição, a primeira a sentir os sintomas da covid-19 foi a conselheira Hope Hicks, na quarta-feira à noite. O coordenador da campanha, Bill Stepien, anunciou no sábado que está infectado.

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