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Trump ordenou o assassinato de Assad, diz jornalista

Segundo Bob Woodward conta em livro, Trump se revoltou após suposto ataque químico e deu orden para secretário de Defesa, que não obedeceu

Internacional|Eugenio Goussinsky, do R7

Trump teria bradado contra Assad após mortes em Idlib, em abril de 2017
Trump teria bradado contra Assad após mortes em Idlib, em abril de 2017

Em seu novo livro, o prestigiado jornalista americano Bob Woodward, um dos que revelaram o escândalo Watergate, traz histórias dos bastidores dos primeiros 18 meses de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.

EUA alertam Assad, Irã e Rússia sobre ataque químico

Entre as afirmações trazidas na obra, denominada "Fear: Trump in the White House" (Ameaça: Trump na Casa Branca"), a ser lançada no próximo dia 11 de setembro, está a de que Trump ordenou o assassinato de Bashar al-Assad, presidente da Síria, após o suposto ataque químico em Idlib, que teria sido comandado pelo governo sírio.

Artigo do jornal Haaretz descreveu essa passagem contida no livro. Nela, Trump telefonou para o secretário de Defesa americano, James Mattis, dizendo: "Vamos matá-lo! Vamos entrar. Vamos matar a p...de muitos deles."


Mattis, porém, contornou a situação, segundo o relatório do jornalista. O atual secretário é um dos funcionários de alto escalão que não se indispuseram publicamente com o presidente. Pelo menos até agora.

"Mattis disse ao presidente que ele iria providenciar. Mas, depois de desligar o telefone, ele disse a um assessor sênior: 'Não vamos fazer nada disso. Seremos muito mais comedidos.' A equipe de segurança nacional desenvolveu opções para um ataque aéreo mais convencional do que o ordenado por Trump."


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O episódio foi mais um, dentro dos relatos do jornalista, que trouxe as divergências entre Trump e sua equipe, causadas pela dita inabilidade do presidente em conduzir crises.


A tentativa de assassinato de Assad teria feito o chefe da equipe de Trump chamá-lo de "idiota", longe a presença do presidente. Além disso, funcionários retiraram documentos confidenciais da mesa presidencial, com a convicção de que Trump não conhecia os fundamentos da política externa.

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