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Trump pode enviar 2 mil soldados à Polônia e avalia base militar

Presidente dos EUA disse, após reunião com o presidente polonês Andrzej Duda, que pensa em criar base, que se chamaria "Forte Trump", no país

Internacional|Da EFE

Duda e Trump se reuniram na Casa Branca nesta 4ª
Duda e Trump se reuniram na Casa Branca nesta 4ª

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (12) que está avaliando o envio de 2.000 soldados à Polônia para reforçar a presença militar nesse país e reiterou seu interesse em instalar ali uma base chamada "Forte Trump", naquela que seria a primeira sede militar americana em uma antiga nação comunista.

"Estamos falando de 2.000 soldados", declarou Trump em entrevista à imprensa no Salão Oval da Casa Branca e na presença do presidente polonês, Andrzej Duda.

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O governante americano explicou que os soldados que serão enviados à Polônia sairão da Alemanha, razão pela qual não serão enviadas "tropas adicionais" à Europa, embora tenha ressaltado que a decisão não é "definitiva".


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Essas tropas se somariam às 4.000 que os EUA já têm na Polônia como parte de um acordo alcançado em 2016 com a OTAN, como resposta à anexação da Crimeia por parte de Moscou em 2014.

Trump aproveitou para criticar a Alemanha por "não estar fazendo o que se supõe que tem que fazer a respeito da OTAN", já que Berlim gasta 1,23% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em Defesa, abaixo do 2% que a Aliança quer até 2024 e que Washington está exigindo a todos os membros.


"A Alemanha, claro, está em 1% e deveria estar em 2%. E não está aumentando rápido. Temos 52.000 militares na Alemanha, os tivemos ali por muito, muito tempo e, provavelmente, mobilizaremos alguns desses soldados à Polônia se fecharmos um acordo", argumentou Trump.

Por outro lado, o presidente americano comentou que "a Polônia está pagando o máximo" na OTAN.


De fato, enquanto outros países europeus não cumprem a meta da OTAN de fornecer 2% do seu PIB à despesa militar, a Polônia não só a cumpre, mas já anunciou sua intenção de elevá-la progressivamente para chegar a 2,5% até 2030.

Desde que chegou ao poder em 2015, o nacionalista Andrzej Duda aumentou a despesa militar da Polônia, em parte para comprar material militar fabricado por empresas americanas, e também tentou conseguir uma maior presença militar dos EUA no país com o objetivo de dissuadir a Rússia.

Na sua reunião na Casa Branca, Trump e Duda devem debater sobre a possibilidade de construir na Polônia uma grande base militar americana sob o nome de "Fort Trump".

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