Trump pode não ter tanto poder de negociação com a China quanto imagina, diz economista
Presidente americano voltou a subir o tom contra Pequim, principalmente a respeito das terras raras e compra de soja
Internacional|Do R7
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou no último domingo (19) que não permitirá que a China brinque “o jogo das terras raras” na disputa comercial entre as duas nações. O republicano ainda afirmou que pode reduzir as tarifas anunciadas para produtos chineses se tiver algo em troca, como a volta da importação de soja pelo país asiático.
Tal cenário acende um alerta para o Brasil, um dos principais parceiros comerciais da China na venda do grão, segundo o economista Ricardo Buso. Em entrevista ao Conexão Record News, o especialista destaca a importância que Trump passou a dar às terras raras no atual mandato e as respostas do país asiático às medidas tarifárias de Washington.

Por ter cerca de 25% das reservas mundiais do recurso e dominar 90% do mercado, Buso destaca que Pequim aproveita para utilizar os minérios como moeda de pressão nas negociações com os EUA. Uma vez que, para além da dominância, a manipulação dos ativos é algo que exige certa perícia, algo que os chineses já possuem experiência e utilizam como vantagem.
“Trump deu essa resposta de 100% de tarifas para a China, mas ele mesmo já reconheceu que é insustentável, tanto pelas condições de inflação e tudo mais nos Estados Unidos, quanto porque, se a China fechar essa porta, ele realmente vai ter sérios problemas. Então ele não está podendo brincar tanto assim com a China quanto ele diz”, pontua o economista.
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