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Trump rebate jornalista e diz que livro é 'obra de ficção'

Em coletiva, presidente sugeriu mudança nas leis de difamação, para que, segundo ele, tivesse mais possibilidades de processar o autor

Internacional|Eugenio Goussinsky, do R7


Trump rebateu afirmações publicadas em livro
Trump rebateu afirmações publicadas em livro

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (5), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o livro escrito pelo jornalista Bob Woodward, intitulado “Fear: Trump in the White House,” é uma "obra de ficção."

O The Washington Post destacou a afirmação do presidente, durante esta entrevista no Salão Oval da Casa Branca, na qual ele descreve o jornalista, que foi um dos autores das reportagens do escândalo Watergate, como alguém em busca de visibilidade.

"Ele gosta de obter alguma publicidade, vender alguns livros."

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Trump aproveitou a ocasião para sugerir uma mudança nas leis de difamação, para, na opinião do presidente, dar maiores subsídios para entrar com um processo em casos como este.

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“Não é uma vergonha que alguém possa escrever um artigo ou livro, inventar histórias e formar uma imagem de uma pessoa que é literalmente oposta ao fato real e se safar sem retribuição ou custo?”, escreveu Trump no Twitter. "Não sei por que os políticos de Washington não mudam as leis de difamação."

Na obra, Woodward descreve um ambiente de total desconfiança de funcionários em relação ao equilíbrio emocional de Trump.

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Ele destacou que, em uma ocasião, o ex-conselheiro econômico Gary Cohn, teria roubado da mesa do chefe a carta de oficialização da retirada dos Estados Unidos de um acordo comercial com a Coreia do Sul, em "golpes de Estado administrativos" supostamente necessários para evitar confusões diplomáticas.

O jornalista também, entre outras histórias, afirmou que Trump ordenou o assassinato do presidente da Síria, Bashar al-Assad, após suposto ataque químico organizado pelo governo sírio em Idlib, em abril de 2017. A ordem teria sido descartada pelo secretário de Defesa, James Mattis, nos bastidores. Além disso, o chefe de gabinete John Kelly, teria chamado Trump de "idiota."

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Nesta terça-feira (4), foi divulgada uma gravação apresentada por Woodward, em que o jornalista conversa com Trump, o avisando da publicação do livro. No diálogo telefônico, ao ouvir Trump se queixar de que não fora entrevistado, ele afirma que tentou entrevistá-lo e nunca teve resposta.

Trump, então, disse que nunca soube da tentativa da entrevista. E continuou negando, inclusive, ao ser confrontado com assessores, que teriam recebido os vários pedidos feitos por Woodward.

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