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Trump sobe o tom contra Maduro durante discurso em Miami

Presidente dos EUA diz que presidente da Venezuela não passa de 'marionete de Cuba' e que recusou ajuda humanitária a seu povo

Internacional|da EFE

Trump discursou sobre a Venezuela nesta segunda
Trump discursou sobre a Venezuela nesta segunda

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira que o povo de Cuba, da Nicarágua e da Venezuela espera democracia e reconheceu novamente Juan Guaidó como governante legítimo venezuelano, enquanto classificou o presidente Nicolás Maduro como "marionete de Cuba".

Durante mais de meia hora, Trump focou seu discurso em apoiar o povo venezuelano e nas mudanças que estão ocorrendo nessa nação, onde, segundo suas palavras, 90% da população vive na pobreza e três milhões de venezuelanos saíram do país.

A situação tem se agravado nos últimos meses na Venezuela, onde a oposição considera ilegítimas as eleições de maio do ano passado, nas quais Maduro foi reeleito presidente e que foram questionadas pela comunidade internacional.

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A crise se acentuou depois que, no último dia 23 de janeiro, Guaidó, líder do parlamento, se autoproclamou presidente em exercício do país ao invocar artigos da Constituição venezuelana e obteve o apoio mais de 40 países, entre eles os Estados Unidos.


"Maduro não deixou a ajuda entrar (...) pela Colômbia, eram pacotes de ajuda para as crianças", disse Trump no Ocean Bank Convention Center da Florida International University (FIU), em Miami.

Apresentado pela sua esposa e primeira-dama, Melania Trump, o governante americano disse que "Cuba é quem controla a Venezuela, não Maduro, mas não vão poder continuar pagando a Cuba, isto tem que mudar rápido".


"Têm que aceitar o presidente Guaidó", acrescentou.

No seu discurso, Trump apresentou Aminta Pérez, a mãe do policial insurgente venezuelano Óscar Pérez e lhe cedeu o microfone por alguns minutos antes de prosseguir.


A mãe do piloto Óscar Pérez, que morreu em um confronto armado com forças militares governamentais em janeiro de 2018, pediu "justiça e ajuda humanitária", além de "continuar com o legado de Óscar até ver a Venezuela livre e poder retornar".

Trump alinhou Cuba, Nicarágua e Venezuela no seu discurso, os três países denominados como "eixo do mal" pelo seu assessor de Segurança Nacional, John Bolton.

Estes governos, segundo afirmou, "decidem quando se nasce e quando se morre", e voltou a enfatizar que os EUA "nunca serão um país socialista".

Trump se deslocou hoje a Miami de Palm Beach, onde passou o final de semana, para pronunciar um discurso sobre a situação na Venezuela diante de uma audiência na qual estavam representantes da numerosa comunidade venezuelana na Flórida, congressistas e o governador do estado, Ron DeSantis, entre outros.

Antes de Trump chegar ao campus de FIU, Guaidó falou por videoconferência de Caracas e agradeceu ao presidente americano por sua ajuda para "conquistar a liberdade" e afirmou que é preciso aproveitar o momento atual para conseguir esse objetivo.

"A Venezuela se debate entre a democracia e a ditadura, entre a vida e a morte", assegurou Guaidó.

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