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Trump reduz tarifas para café, carne bovina, açaí e outros produtos agrícolas

Medida vale para todos os países e entra em vigor imediatamente

Internacional|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Donald Trump assina ordem executiva para redução de tarifas sobre produtos agrícolas.
  • A medida abrange itens como café, carne bovina e açaí, entre outros.
  • Tarifas recíprocas, como a de 10% do Brasil, serão suspensas retroativamente desde 13 de novembro.
  • A redução também se aplica a produtos industriais, minerais, químicos e de tecnologia.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Donald Trump
Donald Trump publicou ordem executiva baixando os impostos Joyce N. Boghosian/Official White House Photo - 31.10.2025

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou nesta sexta-feira (14) uma ordem executiva que reduz tarifas sobre a importação de uma série de produtos agrícolas, incluindo café, carne bovina, laranja e açaí.

Segundo o documento, serão suspensas as tarifas recíprocas originalmente impostas por Washington a outros países em abril deste ano. No caso do Brasil, essa taxa foi de 10%.


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A ordem executiva lista uma série de outros produtos agrícolas e alimentícios que deixam de pagar a tarifa recíproca. Entre eles:

  • Carnes bovinas e vísceras: carcaças, meias-carcaças, cortes frescos, resfriados, congelados, e vísceras em diversas formas de conservação;
  • Frutas e vegetais: tomate, jicama (espécie de batata de origem mexicana), fruta-pão, chuchu, broto de bambu, castanha-d’água, mandioca, inhame e taioba;
  • Nozes e castanhas: coco, castanha-do-pará, castanha de caju, castanha portuguesa, macadâmia, noz-de-cola, pinhões;
  • Bebidas e suplementos: suco de laranja, água de coco, suco de açaí, misturas com água de coco e preparações de açaí para bebidas;
  • Especiarias: café (torrado, não torrado e descafeinado), chá, mate, pimentas, baunilha, canela, noz-moscada, gengibre, açafrão.

As exclusões passaram a valer de forma retroativa para mercadorias importadas ou retiradas de armazém para consumo a partir de 13 de novembro.


A decisão vai representar um alívio para o agronegócio do Brasil, que vem sendo afetado desde agosto pelo tarifaço de 50% (tarifa recíproca de 10% mais uma sobretaxa de 40%) imposto pelos EUA sobre mercadorias importadas do país.

Lista inclui também insumos industriais e minerais

Embora o impacto imediato mais relevante recaia sobre o setor agrícola, a ordem executiva inclui ainda produtos industriais, minerais, químicos e de tecnologia, como:


  • Minérios: manganês, cobre, cobalto, alumínio, zinco, estanho, entre outros;
  • Combustíveis e derivados: carvão, coque, alcatrões, óleos de petróleo;
  • Produtos químicos: ácidos, sais, compostos orgânicos, vitaminas e antibióticos;
  • Fertilizantes: ureia, nitratos, fosfatos, potássicos;
  • Metais preciosos e ligas: ouro, prata, platina, paládio, ródio etc;
  • Tecnologia: semicondutores, circuitos integrados, máquinas de processamento automático de dados.

Explicações da Casa Branca

Segundo a Casa Branca, a decisão anunciada agora se apoia no “avanço substancial” das negociações de comércio recíproco conduzidas pelo governo.

Também pesaram para a mudança fatores como a demanda interna por certos produtos e a capacidade doméstica de produção nos EUA.


Com isso, Trump concluiu que é “necessário e apropriado” retirar das tarifas uma série de produtos agrícolas — especialmente aqueles não cultivados ou não produzidos em quantidade suficiente nos Estados Unidos, caso do café, de diversas frutas tropicais, de carnes e de especiarias.

A Casa Branca afirma que a medida acompanha os esforços do governo para ampliar o acesso ao mercado externo para produtores americanos.

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