Trump viaja à Flórida nesta sexta para encontrar vítimas de tiroteio
Presidente fez anúncio no Twitter e disse que se reuniria com "algumas das pessoas mais corajosas da Terra"
Internacional|Ana Luísa Vieira, do R7, com agências internacionais
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou em sua conta no Twitter que viaja à Flórida ainda nesta sexta-feira (16) para se encontrar com as vítimas do massacre que deixou pelo menos 17 mortos em uma escola pública na cidade de Parkland na última quarta-feira (14).
"Vou à Flórida hoje para me encontrar com algumas das pessoas mais corajosas da Terra — mas cujas vidas foram completamente destroçadas. Também trabalho com o Congresso em muitas frentes", afirmou o líder.
Um dia após o ataque perpetrado por Nikolas Cruz — que havia sido expulso da instituição de ensino no ano passado e foi preso com um rifle e grande quantidade de munição —, Trump pediu paz em um pronunciamento veiculado em rede nacional e afirmou que seu governo vai trabalhar para melhorar a segurança escolar e enfrentar a questão de doenças mentais.
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O líder, que tem um filho de 11 anos, disse querer atingir as crianças dos Estados Unidos com a mensagem de que elas "nunca estão sozinhas".
— Vocês têm pessoas que se preocupam com vocês, que os amam, e que farão qualquer coisa para protegê-los.
Os democratas disseram que o tiroteio ressalta a necessidade de leis mais duras para o controle de armas no país, mas Trump não mencionou a questão em seu breve discurso.
Massacre em escola
Nikolas Cruz, de 19 anos, identificado como um ex-aluno da escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas, de Parkland, na Flórida, expulso por problemas disciplinares, entrou no colégio e abriu fogo com um fuzil de assalto, matando 17 alunos e funcionários e ferindo outras 15 pessoas, segundo a polícia.
O massacre levou pais angustiados a questionarem a adequação das medidas de segurança das escolas e renovou um debate nacional a respeito da epidemia de violência com armas de fogo em escolas dos EUA no Capitólio e em outras partes.
Cruz, que é acusado de 17 homicídios premeditados, fez uma primeira aparição rápida em um tribunal na quinta-feira, quando se ordenou que ele seja mantido preso sem direito a fiança.