Uma brasileira que estava em um dos trens que colidiram em Machu Picchu precisou ter seu rim retirado por conta do acidente. Segundo o Portal do Turismo, administrado pela Câmara Nacional de Turismo do Peru, a mulher é Elgita Aparecida Diniz e tem cerca de 50 anos. O médico Alcides Vargas, que operou Elgita em uma clínica em Cusco, explicou o impacto repentino causou a "explosão completa do rim" da brasileira. O órgão precisou ser retirado para evitar uma hemorragia interna. Elgita deve seguir internada na UTI por pelo menos mais dois dias, segundo a previsão de Vargas. Depois disso ela já estará apta a voltar para o Brasil. Elgita Diniz é enfermeira e trabalha na UFRJ. Em nota, o Itamaraty informou que "está acompanhando a situação dos brasileiros envolvidos no acidente, dando o apoio necessário", mas que não pode comentar o estado de saúde dos feridos por se tratar de "informações de cunho pessoal". Os maquinistas que conduziam os dois trens foram detidos para investigações. Eles são acusados de lesões culposas. O acidente deixou pelo menos 35 pessoas feridas de diversos países, como EUA, Canadá, Holanda, México e França. Cerca de 14 ainda seguem internados. São seis coreanos, dois peruanos, um chileno, um mexicano, um canadense, um mexicano e um americano. A brasileira é a única que está na UTI. No entanto, o turista chileno sofreu uma fratura exposta na perna. Ele passou por uma cirurgia e seu caso também é considerado grave.