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Turquia culpa Europa e EUA por expansão do coronavírus no país

Segundo o presidente do país, Erdogan,  a maioria dos pacientes da covid-19 vieram da Europa e dos Estados Unidos

Internacional|Da EFE

A Turquia teve 20 mil casos de coronavírus desde que o primeiro foi detectado, há três semanas
A Turquia teve 20 mil casos de coronavírus desde que o primeiro foi detectado, há três semanas

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, culpou nesta sexta-feira (3) a Europa e os Estados Unidos pela propagação do novo coronavírus em seu país, acusando-os de não terem sido eficientes no combate a covid-19.

"A maioria dos pacientes da covid-19, ou os que infectaram outros, vieram da Europa e dos Estados Unidos. É muito evidente que a cobertura insuficiente do sistema de saúde nos países ocidentais causou problemas no diagnóstico e tratamento da doença", afirmou Erdogan em um discurso em que anunciou novas medidas de controle do vírus.

Entre as iniciativas anunciadas pelo chefe de governo, estão a proibição de os menores de 20 anos saírem à rua - que já existia para os maiores de 65 anos; o isolamento quase total das 31 principais cidades do país; e a obrigação de usar máscaras nos mercados.

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Os veículos particulares não poderão entrar ou sair das cidades, medida que já foi aplicada aos transportes públicos durante dez dias. Além disso, é necessária uma autorização especial para efetuar voos domésticos nos 14 aeroportos ainda em operação.


As novas medidas entraram em vigor à meia-noite deste sábado (local, 18h de sexta-feira em Brasília) e terão uma duração inicial de 15 dias.

A Turquia teve 20 mil casos positivos de coronavírus desde que o primeiro foi detectado, há três semanas, e 6% dos pacientes atuais estão em cuidados intensivos. O noco coronavírus já matou 425 pessoas no país.

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