A chefe do órgão fiscalizador de direitos humanos da Ucrânia, Lyudmyla Denisova, disse nesta terça-feira (5) que entre 150 e 300 corpos podem estar em uma vala comum ao lado de uma igreja na cidade de Bucha, onde a Ucrânia acusa as tropas russas de ter matado civis.
A Rússia nega ter alvejado civis na Ucrânia e disse que as mortes em Bucha, na região de Kiev, foram uma "falsificação monstruosa" encenada pelo Ocidente para desacreditá-la.
"Atualmente, os corpos dos mortos estão sendo recolhidos pelos agentes da lei para a realização dos exames necessários", disse Denisova em uma publicação em rede social.
A chefe do órgão fiscalizador ucraniano não disse como as autoridades haviam chegado à estimativa do número de vítimas na vala comum.
A procuradora-geral da Ucrânia, Iryna Venediktova, disse no último domingo (3) que pelo menos 410 corpos haviam sido encontrados em toda a cidade de Bucha. A área é uma das regiões das quais a Rússia retirou as tropas, para realocar os soldados no leste ucraniano.
O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, acusou a Rússia de genocídio pelo ataque a Bucha. O líder do país visitou a cidade nesta segunda-feira (4), em uma das poucas vezes que deixou Kiev desde o início da guerra.
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