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Ucrânia diz que relato russo sobre 200 soldados mortos em ataque é 'mentira'

Ministério da Defesa ucraniano afirmou que alegação da Rússia de que alvos eram militares foi uma tentativa de justificar o ocorrido

Internacional|Do R7

Projéteis russos atingiram diretamente vagões na estação ferroviária de Chaplyne
Projéteis russos atingiram diretamente vagões na estação ferroviária de Chaplyne

A Ucrânia classificou nesta quinta-feira (25) de "mentira" e "propaganda" as informações dadas pela Rússia de que 200 soldados ucranianos foram mortos no ataque realizado ontem a uma estação de trem na região de Dnipropetrovsk.

"Mais uma mentira de um país terrorista", disse o porta-voz do Ministério da Defesa ucraniano, Yrik Sak, para quem a Rússia dá um "sinal de desespero" ao produzir "notícias falsas".

Sak disse que mais de 20 civis foram mortos no ataque, incluindo duas crianças de 6 e 11 anos, e que a alegação russa de que os alvos eram militares foi uma tentativa de "justificar" o ocorrido para sua própria população.

A declaração do porta-voz foi dada após a divulgação de um relatório de guerra do Ministério da Defesa da Rússia segundo o qual as Forças Armadas do país haviam atacado uma coluna militar em uma estação ferroviária na região ucraniana.


"Como resultado de um impacto direto de um míssil Iskander em uma coluna militar na estação ferroviária de Chaplyne, na região de Dnipropetrovsk, mais de 200 reservistas militares e 10 equipes militares a caminho da área de combate em Donbass foram mortos", diz o relatório russo.

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O próprio presidente ucraniano Volodmir Zelenski havia citado a morte de mais de 20 pessoas na noite anterior, depois que os projéteis atingiram diretamente vagões na estação de Chaplyne, dos quais quatro pegaram fogo.


Hoje de manhã, fontes do gabinete presidencial ucraniano elevaram o número de mortos para 25.

As fontes disseram à agência Efe que apenas cinco de cada cem alvos atacados pela Rússia desde o início da invasão são militares e que isso confirma que o país invasor "não sabe lutar e, em vez disso, depende do terror".

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