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Ucrânia: operadora diz que Zaporizhzhia trabalha com apenas um reator após bombardeio russo

Central nuclear foi tomada por forças da Rússia mas é operada por trabalhadores ucranianos

Internacional|Do R7

Missão de especialistas da AIEA chega à Usina Nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia
Missão de especialistas da AIEA chega à Usina Nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia

A central nuclear de Zaporizhzhia, controlada pelas forças russas no sul da Ucrânia, opera com apenas um de seus seis reatores nesta quinta-feira (1º). Um outro reator que estava em funcionamento foi paralisado como medida preventiva devido aos bombardeios das tropas de Moscou, informou a operadora ucraniana da usina.

"Hoje, às 4h57, devido a outro bombardeio por parte das forças de ocupação russas no complexo da central nuclear de Zaporizhzhia, a proteção de emergência foi ativada e a unidade de energia operacional 5 desligada", afirmou a Energoatom em um comunicado divulgado antes da chegada de uma missão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ao local.

A Energoatom também informou que uma linha de fornecimento de energia elétrica de reserva foi "danificada" no ataque, o que provocou um apagão.

"É a segunda vez nos últimos 10 dias que as ações criminosas dos militares russos provocam o fechamento da unidade e o apagão da central elétrica", afirmou a empresa.


Após a tomada da central pelas forças russas em 4 de março, a Energoatom desativou dois reatores. Um terceiro foi desligado depois de um bombardeio em 5 de agosto. Apesar do domínio russo, Zaporizhzhia é operada por trabalhadores ucranianos

Com um quarto reator em reparo, apenas os reatores cinco e seis permanecem em funcionamento. Na semana passada, os dois foram desligados e reativados poucas horas depois. Com a paralisação desta quinta-feira, apenas o reator seis continua em funcionamento.


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"Os trabalhadores ucranianos da central estão fazendo todo o possível para evitar danos na infraestrutura", destacou a operadora ucraniana.

Durante a manhã, russos e ucranianos trocaram acusações por ataques ao redor da central nuclear, a maior da Europa. Apesar das hostilidades, os inspetores da AIEA iniciaram o deslocamento em direção à usina.

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