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Uganda resgata turista americana e motorista sequestrados em parque

Eles estavam desaparecidos há seis dias, quando faziam um safári no Parque Nacional Rainha Elizabeth, no sudoeste do país

Internacional|Da EFE

Mulher fazia safári no Parque Rainha Elizabeth
Mulher fazia safári no Parque Rainha Elizabeth

Uma turista dos Estados Unidos e um motorista ugandense, sequestrados no último dia 2 no Parque Nacional Rainha Elizabeth, no sudoeste de Uganda, foram libertados, informaram nesta segunda-feira (8) as autoridades.

Kimberly Sue Endicott e seu guia, o ugandense Jean-Paul Mirenge, foram resgatados no domingo, indicou a polícia de Uganda no Twitter.

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"Os dois estão bem de saúde e em mãos de nossa equipe conjunta de segurança", disseram as forças da ordem, sem dar mais detalhes.

Pérola da África


O presidente de Uganda, Yoweri Museveni, manifestou hoje que foi informado pelas forças da ordem sobre o resgate e prometeu acabar com esses casos de criminalidade "isolados".

"No entanto, quero garantir ao país e a nossos turistas que Uganda é seguro e seguiremos melhorando a segurança de nossos parques. Venham e desfrutem da Pérola da África", como é conhecido popularmente esse país africano, ressaltou Museveni


Homens armados não identificados sequestraram a americana, de 35 anos, e Mirenge, perto da entrada de Katojo do citado parque, fronteiriço com a República Democrática do Congo (RDC), onde realizavam um safári noturno quando o veículo caiu em uma emboscada realizada por quatro homens armados, segundo a nota.

Os sequestradores, fazendo uso do telefone celular da turista americana, chegaram a pedir US$ 500 mil de resgate.


Sequestros na RDC

Todas as saídas fronteiriças para RDC, pois o Parque Nacional Queen Elizabeth é limítrofe com o congolês Parque Nacional de Virunga, foram fechadas enquanto uma força conjunta — que inclui o Exército e guardas florestais — ativou a busca pelos sequestrados.

Embora em Uganda estes sequestros não sejam frequentes, eles são mais comuns na RDC, onde o parque de Virunga reabriu há alguns meses suas portas após o sequestro de dois turistas britânicos e o assassinato de uma guarda florestal congolesa em maio de 2018.

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