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Venezuela: instituto denuncia 110 ataques contra jornalistas em 2021

Organização informou que pelo menos 3 profissionais da imprensa 'desapareceram de forma forçada' no país nos últimos dez meses

Internacional|Do R7

Manifestantes protestam contra prisões arbitrárias na Venezuela
Manifestantes protestam contra prisões arbitrárias na Venezuela

O Instituto de Imprensa e Sociedade (Ipys) denunciou nesta quarta-feira (3) que foram realizados 110 ataques contra jornalistas nos dez primeiros meses de 2021 na Venezuela.

Entre as ações documentadas pelo Ipys, 64 profissionais da imprensa foram atacados verbalmente, 11 detidos de forma arbitrária e pelo menos três desapareceram de “forma forçada”, como classificou o instituto, em informações divulgadas pelo portal argentino Infobae.

“Na Venezuela, a impunidade por crimes contra jornalistas também foi imposta”, destacou o Ipys. “Foram assassinados 18 trabalhadores da imprensa desde 2022” no país.

Ainda segundo números do Ipys, o instituto registrou 338 agressões e ataques contra jornalistas e profissionais da imprensa em 2020, entre os quais 48 prisões arbitrárias e três desaparecimentos.


Em outubro de 2020, uma reunião da Associação Interamericana de Imprensa condenou a perseguição policial e judicial contra jornalistas em Cuba, Venezuela e Nicarágua. A organização classificou as ações desses governos de “ataques destemidos” à liberdade de imprensa.

Nesta semana, o fiscal do TPI (Tribunal Penal Internacional) Karim Khan está visitando a Venezuela e se reunindo com autoridades locais para entender o processo judiciário do país. A oposição política venezuelana alertou sobre possíveis manobras do presidente Nicolás Maduro para usar a passagem do representante do TPI como propaganda partidária.

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