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Venezuela vive 7º dia de cortes de energia elétrica em Caracas

O governo Maduro também admitiu uma falha no sistema, mas que teria sido uma consequência de ataques 'terroristas' anteriores

Internacional|Da EFE

Cidade está há uma semana sem luz
Cidade está há uma semana sem luz

Um novo corte intempestivo de luz foi registrado neste domingo (31) em várias regiões da Venezuela, no sétimo dia consecutivo de interrupções do fornecimento e depois que o governo denunciou uma quinta "sabotagem" ao Sistema Elétrico Nacional, que vem apresentando muitas falhas desde 7 de março.

Por volta das 9h40 locais (10h40 em Brasília), o fornecimento de energia foi interrompido na capital venezuelana que tinha recuperado o serviço quase em sua totalidade após o apagão ocorrido na noite de ontem.

O governo de Nicolás Maduro denunciou ontem à noite que esta última falha foi ocasionada por "dois ataques sincronizados" contra o sistema elétrico que interrompeu o fornecimento de energia para milhões de lares nas noites de sexta-feira e sábado no mesmo horário.

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Esses apagões deixaram às escuras por várias horas 21 dos 23 estados da Venezuela, segundo informações de veículos de imprensa locais, e têm se estendido por mais de 48 horas consecutivas em estados como Mérida, Zulia e Trujillo, conforme relataram algumas testemunhas à Agência Efe.


Na última segunda-feira, dois apagões deixaram o país completamente às escuras, o que deu início a uma série constante de interrupções, de maior ou menor duração, que se mantém até o momento.

A versão oficial para o vai e vem de energia responsabiliza a oposição venezuelana e o governo dos Estados Unidos por "ataques" ao Sistema Elétrico Nacional com métodos eletromagnéticos, mecânicos, disparos de fuzis de longo alcance e incêndios.


O governo Maduro também admitiu uma falha no sistema, mas que teria sido uma consequência de ataques "terroristas" anteriores.

Desde o início da crise elétrica neste mês, o país ficou paralisado totalmente, com suspensão de atividades trabalhistas e escolares, por pelo menos dez dias.


A oscilação de energia também afetou o fornecimento de água potável, que está escassa em todo o país, enquanto os serviços de telefonia e internet sofreram as consequências das constantes interrupções.

A oposição venezuelana, por sua vez, culpa o governo e a companhia elétrica estatal Corpoelec pelo aumento dos apagões que começaram há cerca de uma década e se tornaram cada vez mais frequentes, especialmente em regiões distantes da capital Caracas.

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