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Walmart deixará de vender munição para armas curtas nos EUA

Loja foi palco de um tiroteio em massa em El Paso, no Texas, que deixou 22 mortos. Metade da rede vende armamento e quer acabar com estoque

Internacional|Da EFE

Loja foi palco de um tiroteio em massa no Texas
Loja foi palco de um tiroteio em massa no Texas

O grupo Walmart anunciou nesta terça-feira (3) que deixará de vender munição para armas curtas nos Estados Unidos devido aos últimos grandes tiroteios no país - como o que deixou 22 mortos em uma de suas lojas em El Paso, no estado do Texas - e pediu ao Congresso para restringir o acesso a armamentos.

Metade das 4.700 lojas do Walmart nos EUA vende armas de fogo, e a medida entrará em vigor assim que acabar o estoque atual.

"É uma situação complexa para a qual não há uma solução simples, estamos tentando dar passos construtivos para reduzir o risco de que eventos como esse possam voltar a ocorrer", explicou o diretor-executivo do Walmart, Doug McMillon, em carta enviada a funcionários.

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"O status quo é inaceitável", acrescentou.


A empresa informou também que não venderá mais revólveres no Alasca, único estado do país onde ainda os comercializava. Além disso, o Walmart pedirá aos clientes para que não estejam com armas à vista de outras pessoas em seus estabelecimentos nos estados onde é permitido o porte.

'Governo deve atuar'


Além disso, McMillon ressaltou que "Congresso e o Governo devem atuar".

"Pedimos aos líderes de nossa nação para avançar e fortalecer o acesso aos controles de antecedentes e retirar as armas daqueles que foram identificados como um perigo iminente", disse o executivo.


Por outro lado, o grupo continuará vendendo armas longas, como fuzis, e munição para elas.

"Temos um longo legado como empresa que serve a caçadores e atletas responsáveis, e vamos continuar a fazê-lo", justificou McMillon.

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