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Zâmbia libera caça de hipopótamos e recebe críticas de ambientalistas

O país autorizou o abate de 400 animais por ano alegando risco de antraz, uma arma biológica muito perigosa

Internacional|Beatriz Sanz, do R7

Depois de mortos, animais são transformados em troféus
Depois de mortos, animais são transformados em troféus

Uma das principais fontes de renda da Zâmbia, um país no centro da África, é o turismo com foco nos animais selvagens da savana.

No entanto, a decisão do governo de autorizar a caça esportiva de 400 hipopótamos por ano causou revolta na comunidade dos defensores da vida animal.

Empresas oferecem pacotes para caçar hipopótamos por cerca de R$ 50 mil.

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O governo alega risco de antraz, uma arma biológica muito perigosa. A bactéria que dá origem ao antraz pode ser encontrada nos animais.


O texto aprovado não diz respeito à caça de comunidades aborígenes da região.

A ONG Born Free (nascido livre, em tradução literal) contestou a informação. “O Departamento de Parques Nacionais e Vida Selvagem da Zâmbia não forneceu evidências científicas confiáveis ​​para mostrar que um descarte indiscriminado de hipopótamos de animais saudáveis ​​impediria um futuro surto de antraz”, afirmou a ONG em um comunicado divulgado em seu site.

Os números de hipopótamos selvagens em toda a África estão sob crescente pressão, com uma estimativa máxima de apenas 130.000 animais, de acordo com Born Free.

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