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JR ENTREVISTA: Sarrubbo diz que PL Antifacção foi ‘destruído’ e critica foco em aumento de pena

Secretário Nacional de Segurança Pública lamenta mudanças em relação ao texto original proposto pelo governo

JR Entrevista|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Mario Sarrubbo critica mudanças no PL Antifacção, que foi alterado pelo deputado Guilherme Derrite.
  • Ele lamenta o abandono do projeto original elaborado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
  • Sarrubbo aponta a junção do PL Antifacção com a reforma da lei antiterrorismo como um grande defeito do projeto atual.
  • Apesar das críticas, ele reconhece aspectos positivos no texto, como novas medidas cautelares e intervenções em empresas usadas para lavagem de dinheiro.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O convidado do JR ENTREVISTA desta quarta-feira (12) é o secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo. Ao jornalista Thiago Nolasco, ele fala sobre o projeto de lei em discussão no Congresso Nacional que trata de medidas de combate às facções criminosas, o chamado PL Antifacção.

Durante a entrevista, Sarrubbo fez críticas à forma como o texto foi alterado pelo relator, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), lamentou o abandono do projeto original elaborado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e apontou quais medidas, na sua visão, são realmente eficazes no enfrentamento ao crime organizado.


Segundo Sarrubbo, o texto apresentado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública foi construído ao longo de mais de um ano, com ampla participação das forças do SUSP (Sistema Único de Segurança Pública) — incluindo comandantes-gerais de Polícias Militares, chefes de Polícia Civil, Ministério Público e representantes da sociedade civil.

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Secretário Mario Sarrubbo
Secretário Mario Sarrubbo criticou mudanças no PL Antifacção Reprodução/RECORD

Para o secretário, todo esse trabalho técnico e articulado “foi simplesmente destruído na largada”.


Entre as principais críticas, Sarrubbo destacou o que considera o grande defeito do projeto atual: a junção entre o PL Antifacção e a reforma da lei antiterrorismo.

Ele avaliou que equiparar facções criminosas ao terrorismo “não traz uma vírgula a mais” de eficiência prática. “Chamar de terrorismo [a facção criminosa] não traz nada de novo para aquele cidadão que está na ponta”, afirmou.


O secretário também se opôs ao foco do texto no aumento de penas, que podem chegar a 40 anos de prisão. Para ele, essa é uma resposta imediata e populista, mas ineficaz.

Apesar das críticas, o secretário reconheceu aspectos positivos no texto em debate. Segundo ele, o projeto preserva algumas medidas originalmente propostas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, como novas medidas cautelares, a possibilidade de intervenção em empresas usadas para lavagem de dinheiro e a criação de pessoas jurídicas fictícias para fins investigativos.


O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no RecordPlus.

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