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JR Entrevista: embaixadora da Dinamarca detalha cooperação na área ambiental e de saúde pública

Eva Pedersen destacou a importância do Brasil na pauta de clima e os pontos fortes da relação entre os países

JR Entrevista|Do R7

Acompanhe a conversa com a embaixadora da Dinamarca no Brasil, Eva Pedersen, no JR Entrevista. Pedersen conversou com o programa sobre as relações diplomáticas entre Dinamarca e Brasil e os pontos fortes do relacionamento entre as duas nações. Um dos grandes interesses do país nórdico é a preservação do meio ambiente e desenvolvimento de energia limpa. Brasil e Dinamarca também trabalham juntos no processo de digitalização dos serviços de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).

As relações diplomáticas entre Brasil e Dinamarca começaram em 1829 e estão prestes a completar 200 anos. O país nórdico tem uma população de 5,8 milhões de habitantes e um sistema de saúde parecido com o brasileiro. As relações bilaterais com o Brasil incluem acordos em matéria de cooperação, comércio, investimentos, energia e meio ambiente.

Um dos temas abordados foi a digitalização da Saúde no Brasil. Nesse trabalho, de acordo com a embaixadora, o país se beneficia com a experiência de governo digitalizado da Dinamarca que, em contrapartida, aprende sobre as aplicações do sistema em um país complexo e de dimensões continentais. O tema também será discutido na visita de uma delegação nórdica chefiada pelo ministro de Desenvolvimento e Clima Global dinamarquês.

Questionada sobre a reunião das forças aéreas dos países nórdicos por conta da guerra entre Rússia e Ucrânia, Pedersen destacou a importância de vigiar a região. “É um memorando de entendimento para fazermos mais. Desde 2009 temos uma cooperação próxima entre os quatro países. Com a invasão russa à Ucrânia, percebemos que a ameaça na região cresceu”, explicou.

Pedersen lembrou que a Dinamarca tem empresas de energia limpa no Brasil com alcance internacional e que é interesse do país financiar a preservação do meio ambiente. "O Brasil tem uma matriz de energia elétrica de 85%, graças a matriz de energia hídrica. É preciso ter uma diversificação. Vemos um trabalho [brasileiro] nas áreas de energia solar e eólica. Dá pra trabalhar muito juntos. Não só as tecnologias, mas olhar para o que vem, hidrogênio verde e captura de carbono", disse.

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