Uma reunião entre o Governo de Minas Gerais e as forças de Segurança, nesta terça-feira (29), no TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), decidiu pelo fim das manifestações da categoria em Belo Horizonte. O movimento reivindica um reajuste salarial.
O governo, em contrapartida, não irá aplicar nenhuma penalidade contra os representantes do movimento. Policiais militares, civis, penais e bombeiros descumpriram uma determinação judicial que impedia a "queima de objetos, porte e utilização de quaisquer espécies de armas, foguetes ou bombas".
No dia 9 de março, na região central da Capital, uma bomba deixou uma jornalista ferida. No dia 21, os agentes de segurança promoveram um novo ato. Desta vez, na Cidade Administrativa, de onde seguiram para a MG-010, que foi fechada em ambos os sentidos.
A categoria não aceita a recomposição salarial de 10% oferecida e pede dois ajustes de 12% prometidos pelo governador Romeu Zema (Novo). O governo de Minas foi procurado para falar sobre o acordo com a categoria, mas não havia se manifestado até a publicação desta matéria.