Em meio a uma discussão na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para endurecer a punição para passageiros considerados indisciplinados, uma advogada mineira chamou atenção nacional ao ser flagrada agredindo um funcionário de companhia aérea após ser retirada do voo. A mulher, segundo a polícia, também teria cometido injúria racial contra o trabalhador, ao chamá-lo de macaco. Veja a seguir quem é a advogada envolvida no caso.A advogada Luana Otoni de Paula foi presa, na noite de domingo (23), após agredir um funcionário da companhia aérea Azul, no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins. Nesta segunda-feira (24), durante audiência de custódia, a Justiça concedeu liberdade provisória para a advogada.Em uma plataforma de mídia social focada em negócios e emprego, a advogada coloca que se formou em Direito no Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH) e fez especialização em Direito Processual pela PUC Minas.Nas redes sociais, Luana se apresenta como advogada, executiva, superintendente jurídica, presidente da Comissão de Direito da Moda e sócia de uma empresa de “networking e conexões para mulheres de negócios”. Tanto o perfil pessoal da advogada, quanto da empresa que ela é sócia foram fechados, após o acontecimento.Nesta segunda-feira (24), a OAB-MG (Ordem dos Advogados do Brasil seção Minas Gerais) destituiu Luana da presidência da Comissão de Direito da Moda.Entenda o casoUm circuito de segurança flagrou Luana agredindo um supervisor da Azul Linhas Aéreas após ser expulsa de voo por “comportamento inadequado” dentro da aeronave, informou a empresa. Segundo a companhia, quando a passageira voltou para área de embarque, ela agrediu física e verbalmente um funcionário da companhia.As imagens mostram Luana o atingindo com socos e pontapés. Segundo o Boletim de Ocorrência, ela ainda teria o chamado de “macaco, preto, cretino e babaca”. O caso foi registrado pela Polícia Federal e pela Polícia Militar.Luana foi presa e encaminhada para o Presídio de Vespasiano. Nesta segunda, durante audiência de custódia, a Justiça concedeu liberdade provisória para a advogada.