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Advogado de irmã de Aécio presta depoimento por acesso a inquéritos

Sânzio Baioneta, que representa Andrea Neves, foi um dos alvos da operação Escobar, que investiga vazamento de dados sigilosos da Polícia Federal

Minas Gerais|Antônio Paulo, da Record TV Minas

Advogado chegou à sede da PF por volta das 14h40
Advogado chegou à sede da PF por volta das 14h40

O advogado de Andrea Neves, irmã do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), Sânzio Baioneta prestou depoimento nesta segunda-feira (10), na sede da PF (Polícia Federal), em Belo Horizonte. 

Ele foi um dos alvos da Operação Escobar, que prendeu quatro pessoas na última semana, quando teve seu aparelho celular apreendido. Baioneta é suspeito de obter informações sigilosas de inquéritos da PF

Em entrevista antes do depoimento, o advogado afirmou que não conhece os policiais citados na Operação Escobar e que não tem absolutamente nada na sua vida que possa ser incorreto na atividade profissional.

Leia mais: Escrivão da PF passou depoimento de Joesley para irmã de Aécio


- Lamentavelmente, o que se vê hoje, é uma afronta ao exercicio legítimo do direito de defesa e da advocacia. Não se pode, jamais, interferir em uma atuação legítima de um advogado. O que se foi feito até agora, através de todas as provas documentais que estão nos autos, é do exercício legítimo da atuação de um advogado. Não se pode criminalizar a atuação de um advogado com fatos que não são verdadeiros. Não conheço os policiais que foram citados nessa operação.

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Operação Escobar


A Polícia Federal em Belo Horizonte deflagrou no dia 5 de junho, uma operação para coibir um suposto esquema de acesso a informações sigilosas da Polícia Federal, com envolvimento de servidores da própria PF e advogados. Segundo as investigações, durante o período de pelos dez anos, dois policiais federais repassado dados das principais operações da corporação em Minas a advogados. Um deles, seria o advogado da irmã de Aécio Neves, Sânzio Baioneta.

Na operação, foram presas quatro pessoas: os advogados Ildeu da Cunha Pereira, Carlos Albeto Arges Júnior, o escrivão da Polícia Federal, Márcio Marra, e o servidor da PF, Paulo de Oliveira Bessa.

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