Em reunião na tarde desta segunda-feira (11), a Comissão Especial da ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais) indicou a rejeição ao Veto 34/22, apresentado pelo governador Romeu Zema (Novo), que suspenderia o reajuste extra dos salários de servidores públicos estaduais da educação, segurança pública e saúde.
O aumento foi proposto por parlamentares da ALMG. A rejeição definitiva ao veto agora segue para aprovação por votação no plenário da Assembleia.
O projeto aprovado pelo legislativo em março deste ano traz o aumento proposto pelo governo de 10,06% para todos os funcionários públicos, mas prevê ainda percentuais adicionais à servidores das áreas de Segurança Pública (14%), Educação (33,24%) e Saúde (14%), bem como auxílio social concedido para as forças de segurança. Adicionais esses que foram vetados pelo governador no dia 4 de abril deste ano, com a justificativa de que o Estado não teria recursos para pagá-los.
A comissão da ALMG foi integrada por cinco deputados. Quatro deles, Sargento Rodrigues (PL), Professor Cleiton (PV), Beatriz Cerqueira (PT) e Sávio Souza Cruz (MDB), votaram pela rejeição, enquanto Guilherme da Cunha (NOVO) votou pelo mantimento do veto.
O Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) afirmou estar "acompanhando as votações com as melhores das esperanças". A expectativa é de que a pauta seja levada ao plenário para aprovação ou rejeição definitiva nesta terça-feira (12) e pode ocorrer por meio de reunião extraordinária que pode ser convocada para às 10h.
O Sindicato se reúne nesta terça-feira (12), a partir das 8h da manhã, na porta da ALMG para acompanhar a votação presencialmente. Às 14h, eles também realizarão uma assembleia própria para definir a manutenção da greve entre os servidores públicos estaduais da educação.
*Estagiário sob supervisão de Bruno Menezes