A mesa diretora da ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais) promulgou, nesta segunda-feira (18), o reajuste salarial extra para os servidores da educação, segurança pública e saúde. A decisão foi divulgada em edição extra do Diário Oficial do Legislativo, nesta tarde. A presidência da casa confirmou o aumento após derrubar os vetos que o governador Romeu Zema (Novo) havia colocado sobre a proposta - o governo defendia uma atualização geral de 10,6% para todos os servidores.Com a decisão, além dos 10,6% oferecidos pelo governo, o reajuste extra será de:• 14% para policiais civis, militares, penais e bombeiros;• 14% para os servidores da saúde; • 33,24% para os professores e servidores da educação básica. A promulgação foi assinada pelo presidente da ALMG, deputado Agostinho Patrus (PSD); pelo primeiro secretário, o deputado Tadeu Martins Leite (MDB); e pelo segundo secretário, deputado Carlos Henrique (PRB). Todas as atualizações serão retroativas a partir de 1º de janeiro de 2022. A equipe econômica de Romeu Zema ainda não se manifestou sobre o início dos pagamentos. A reportagem procurou o Governo de Minas para comentar sobre a promulgação da lei e aguarda retorno. Na última semana, Zema já havia se manifestado sobre o assunto. Em uma rede social, o político escreveu: “Quem vai assinar o cheque de R$ 9 bilhões para pagar a conta?”. “De duas, uma: ou os deputados estaduais que aprovaram a mentira pensam em aumentar impostos, ou usam a boa-fé do funcionalismo público para iludi-lo. Mas engana-se quem pensa que o mineiro é bobo. Na minha gestão não vai ter aumento de imposto nem a volta dos salários atrasados”, completou o chefe de governo. O governador também já anunciou que vai recorrer à Justiça para reverter o cenário.Relembre o impasse entre a Assembleia e o Governo de Minas: