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Deputados derrubam veto de Zema sobre reajuste de servidores

Lei que concede o aumento extra para funcionários da Educação, Segurança Pública e Saúde será encaminhada ao governo

Minas Gerais|Ana Gomes, Do R7

Servidores acompanharam a votação na ALMG
Servidores acompanharam a votação na ALMG

Com 55 votos, os deputados derrubaram, nesta terça-feira (12), o veto do governador Romeu Zema (Novo), que suspenderia o reajuste extra para os servidores públicos da Educação, Segurança Pública e Saúde.

A rejeição definitiva ao Veto 34/22 aconteceu em plenário único na ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais). Agora, a decisão será encaminhada ao estado que terá 48 horas para promulgar os artigos que concedem o reajuste. 

O projeto aprovado pelo legislativo em março deste ano traz o aumento proposto pelo governo de 10,06% para todos os funcionários públicos, mas prevê ainda percentuais adicionais à servidores das áreas de Segurança Pública (14%), Educação (33,24%) e Saúde (14%), bem como auxílio social concedido para as forças de segurança. Adicionais esses que foram vetados pelo governador no dia 4 de abril deste ano, com a justificativa de que o Estado não teria recursos para pagá-los.

Nesta terça-feira (12), integrantes do Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) se reuniram no plenário da ALMG para acompanhar a votação presencialmente e protestaram contra a gestão Zema.


Protestos

Com o impasse do reajuste salarial, servidores da Educação, Saúde e Segurança Pública protestam por melhorias desde o início de 2022. Em greve desde o dia 09 de março, os professores da rede estadual reivindicam ao governo o cumprimento do Piso Salarial da Educação. Na tarde desta terça-feira (12), a categoria vai se reunir para discutir os rumos do movimento.


Em fevereiro deste ano, os servidores da Segurança Pública também anunciaram greve. A categoria paralisou no dia 22 de fevereiro e os agentes cumpriram a escala mínima de 30% do efetivo em campo, além de realizarem manifestações pelo projeto de recomposição salarial. A paralisação terminou no dia 30 de fevereiro com um acordo entre o governo e as forças de Segurança. 

Já os servidores da Saúde protestaram no final de janeiro de 2021 por melhores condições de trabalho. Além disso, os funcionários dos hospitais públicos do Estado de Minas Gerais também denunciaram as condições de trabalho das unidades de saúde. No dia 4 de abril, a categoria anunciou greve, reivindicando o aumento na ajuda de custo paga aos plantonistas, porém a paralisação foi suspensa em assembleia realizada na mesma noite, uma vez que a Justiça determinou o fim da movimento, sob pena de aplicação de uma multa diária no valor de R$100 mil.

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