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Aprovação de projetos e aumento de apoio na ALMG marcam os 100 dias da gestão Zema em MG

O governador continua o mandato com o desafio voltado para privatização de estatais e adesão ao Regime de Recuperação Fiscal

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

O segundo mandato de Romeu Zema (Novo) no governo de Minas Gerais completa 100 dias nesta segunda-feira (10). Durante esse período, o político viu o apoio na ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais) crescer e conseguiu avançar com projetos considerados prioritários para a gestão, embora ainda existam propostas que aguardam aprovação.

Já nos primeiros dias da nova gestão, Zema viu o apoio na ALMG se consolidar. Os deputados governistas, agora, somam 57, enquanto a oposição tem 20 parlamentares. No mandato anterior, a Casa Legislativa contava com 21 deputados de situação, 17 de oposição e 39 que se declaravam independentes.

A nova articulação entre o Legislativo e o Executivo ajudou na aprovação de pautas consideradas prioritárias para o governo. No dia 4 de abril, os deputados aprovaram, em primeiro turno, uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que prevê o a retirada do Detran-MG (Departamento de Trânsito de Minas Gerais) da Polícia Civil. A proposta havia sido enviada à ALMG em 2021. Para entrar em vigor, a medida precisa passar por uma nova rodada de votação.

Na mesma data, a ALMG também aprovou em primeiro turno uma reforma administrativa. Entre as mudanças previstas está a criação das Secretarias de Comunicação Social e Casa Civil. A nova organização prevê que a EMC (Empresa Mineira de Comunicação), responsável pela TV estatal Rede Minas, passará a responder à futura Secretaria de Comunicação, e não mais à Secretaria de Cultura.

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No dia 31 de março, o governo formalizou a assinatura do contrato de concessão para a construção do rodoanel da região metropolitana de BH. O projeto prevê a estruturação de quatro alças: Norte, Oeste, Sudoeste e Sul — as duas primeiras, Norte e Oeste, têm previsão de conclusão até 2028. O rodoanel vai ter cerca de 100 km de extensão, e a expectativa é que as obras tenham início em meados de 2024.

A iniciativa também foi defendida por Zema na primeira gestão e começou a ganhar contornos quando a empresa italiana INC S.P.A. arrematou o serviço, em agosto de de 2022, por R$ 91,1 milhões, no leilão oferecido pelo governo.

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Para os próximos anos da atual gestão, Zema tem na lista de metas a privatização de estatais, como a Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais), responsável pela extração de nióbio no estado, e a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais). A equipe econômica considera as iniciativas importantes para ajudar no equilíbrio do caixa estadual.

Outra pauta em aberto desde a gestão passada e que está no radar para os próximos meses é a adesão ao RRF (Regime de Recuperação Fiscal), iniciativa do governo federal que visa ajudar os estados a pôr as contas em dia, mediante contrapartidas de limite de gastos.

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A reportagem procurou o governo de Minas para comentar o balanço dos 100 dias da nova gestão e aguarda retorno. Durante o discurso de posse, em 1º de janeiro, Zema ressaltou a importância das medidas econômicas.

“Sabemos que temos muito o que fazer ainda, mas, com equilíbrio fiscal, diálogo com os demais poderes e mais quatro anos para trabalhar, vamos fazer um governo muito melhor do que o primeiro”, disse.

Romeu Zema

Romeu Zema, de 58 anos, é empresário e disputou o primeiro cargo público ao se candidatar ao governo de Minas Gerais em 2018. Ele foi reeleito em 2022, em primeiro turno, com 56,71% dos votos válidos (5.677.713 votos). É natural de Araxá, a 367 km de Belo Horizonte.

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