Avião cai e mata quatro pessoas em Jequitaí (MG)
Segundo o Corpo de Bombeiros, estavam no jato o dono da aeronave, a mulher dele e dois tripulantes
Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7
Quatro pessoas morreram na queda de um jato na manhã desta segunda-feira (26) em Jequitaí, no norte de Minas Gerais. Segundo o Corpo de Bombeiros, as vítimas seriam o proprietário da aeronave, a mulher dele e dois tripulantes.
O acidente aconteceu por volta das 7h com o avião de prefixo PP-OEG que saiu do aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, com destino à fazenda Fortaleza Santa Terezinha.
A dinâmica da queda ainda é incerta, contudo, testemunhas relataram às equipes de resgate que a aeronave caiu dentro da propriedade pouco antes de chegar à pista de pouso.
De acordo com o capitão Andrey Márcio Gomes, comandante da Sexta Cia Independete de Bombeiros, as vítimas são o empresário Adolfo Geo, a mulher dele Margarida Geo, o piloto Marco Aurélio e o copiloto identificado apenas como Oliver.
— Nossa equipe seguiu para o local assim que foi acionada. O atendimento conta também com o apoio de outras corporações.
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Treze militares dos bombeiros foram encaminhados para atender a ocorrência. Um helicóptero da corporação e médicos do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) também acompanham o resgate.
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O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) foi acionado para apurar as causas da queda e encaminhará uma equipe de peritos para a cidade.
Os corpos das vítimas foram recolhidos pela Polícia Civil e serão encaminhados para o IML (Instituto Médico Legal) de Montes Claros, cidade polo localizada a 100 quilômetros de distância.
Aeronave
O avião acidentado é um Citation M2 da Cessna Aircraft Company, considerado um jato leve. A aeronave foi fabricada em 2014 e permitia o transporte de até dois tripulantes e quatro passageiros. Esses modelos chegam a uma velocidade máxima de 768 km/h.
Segundo funcionários da fazenda, a família usava o avião a cada 15 dias em viagens para a fazenda.
Histórico
Geo era proprietário da fazenda e da aeronave que estava registrada em nome da ARG, uma das empresas do empreendedor. As terras onde aconteceu o acidente são dedicadas ao confinamento de gado de corte.
Além de atuar no agronegócio, o grupo ARG tem empresas nas áreas de construção pesada, infraestrutura, e oléo e gás. O R7 entrou em contato com o grupo ARG e aguarda posicionamento sobre o acidente.