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Advogado do RJ morto em BH tentava separar briga de casal e foi confundido com assaltante

Marvio Blanco Ludolf, de 43 anos, foi atingido com golpes de canivete por pedestre que passava pelo local e pensou que ele era um ladrão

Balanço Geral MG|Do R7

O advogado do Rio de Janeiro assassinado em Belo Horizonte, na madrugada do último sábado (25), foi atacado com golpes de canivete enquanto tentava separar uma briga de casal e foi confundido com um ladrão. Os detalhes do crime foram revelados pelas delegadas Alessandra Wilke e Ana Paula Rodrigues, nesta segunda-feira (27).

As responsáveis pelas investigações explicaram que toda confusão começou com a briga de um casal em um bar na praça Raul Soares, na região Central da capital mineira. A mulher discute com o companheiro e dá dois socos no rosto dele. O homem reage com um tapa e a violência aumenta.

Segundo a polícia, o motivo do atrito seria ciúmes, mas durante a discussão a mulher gritou que estava sendo roubada, o que teria feito com que outras pessoas agissem a fim de protegê-la.

No mesmo instante, o advogado Marvio Blanco Ludolf, de 43 anos, passava pelo local em um carro de transporte por aplicativo. Ele estava com um amigo, policial civil em Pernambuco. Os dois voltavam de uma boate. Os dois perceberam a confusão e pararam para ajudar.

Durante a discussão, e sem saber ao certo o que estava acontecendo, Marvio tentava segurar o marido da mulher que pediu socorro. No momento, um jovem de 25 anos, que também passava pelo local e tentava defender a mulher supostamente assaltada, se aproximou e desferiu dois golpes de canivete no advogado.

De acordo com os investigadores, nem o advogado morto e nem o jovem desferiu os golpes conheciam o casal.

O suspeito do homicídio fugiu, mas foi localizado quase 24 horas depois, em um prédio residencial, na Savassi, área nobre da região Centro-Sul de BH. A polícia chegou até o autor depois de ouvir testemunhas que estavam na praça no momento do crime.

De acordo com as delegadas, em conversa com os policiais, o jovem assumiu o crime. Ele é um estudante de engenharia mecânica da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) e tem não tinha passagens pela polícia.

Carreira da vítima

Marvio Blanco Ludolf era do Rio de Janeiro e estava em BH para fazer um concurso público para delegado da Polícia Civil de Minas Gerais. O corpo do advogado foi levado para o IML (Instituto Médico-Legal) e liberado para familiares.

Ele já tinha passado no concurso para delegado em Roraima e ficou bem posicionado na primeira fase do concurso da polícia mineira e veio a BH fazer a segunda etapa.

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