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Caso Clara: psicólogo explica por que PC acredita que autores nutriam desejo de praticar necrofilia

Atos falhos e exposição do corpo por horas levam os investigadores a acreditarem que corpo de Clara Venâncio foi violentado

Balanço Geral MG|Do R7

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O psicólogo e analista da Polícia Civil, Claudiron Gonçalves, explicou por que a polícia acredita que os autores do assassinato de Clara Maria Venâncio, de 21 anos, nutriam o desejo de praticar atos de necrofilia, que se trata de realizar atos sexuais com um cadáver.

Segundo o psicólogo Claudiron Gonçalves, os depoimentos de Thiago Shafer Sampaio, de 27 anos, e Lucas Rodrigues Pimentel, de 29 anos, possuem indícios que indicam que o corpo de Clara pode ter sido violentado. Apesar de negarem ter cometidos abusos sexuais, o psicólogo aponta que, durante os depoimentos, os autores tiveram atos falhos.

"Ele fala de algo que não foi perguntado. Isso é chamado ato falho, quando o inconsciente diz o que a pessoa não quer dizer. A pessoa está se entregando”, explicou Gonçalves.

Além disso, o fato do corpo de Clara ter ficado exposto na casa por mais de 24 horas até ser enterrado também chamou atenção do psicólogo. “Nós, seres humanos, não temos o instinto de matar. A partir disso, quando cometemos este ato e existe um corpo que é produto do nosso ato, nós queremos ocultar isso da nossa visão”, explica o especialista.

O psicólogo explica ainda que a necrofilia trata-se de um desejo fora da normalidade. “Essa perversidade seria um deslocamento do normal. São pessoas que tem um desejo que não é normal. A necrofilia é bem rara. Não é comum isso”.

O corpo de Clara Venâncio foi levado para o IML de Belo Horizonte para realização de exames. A Polícia Civil aguarda o resultado dos exames e segue investigando o caso.

Veja a entrevista com o psicólogo no vídeo acima.

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