Irmã de mineiro morto e esquartejado no RJ encontrou sacos com restos mortais na geladeira
Tiago Lourenço Morgado, 35 anos, foi vítima de um crime brutal; principal suspeito é colega de trabalho.
Balanço Geral MG|Do R7
O corpo de Thiago Lourenço Morgado, mineiro de 35 anos que foi esquartejado no Rio de Janeiro, será enterrado nesta sexta-feira (18) em um cemitério do bairro Saudade, na região Leste de Belo Horizonte. O principal suspeito pelo crime é um colega de trabalho da vítima
Os homens dividiram a residência no morro São Carlos, na região central do Rio de Janeiro. O suspeito, Bruno Guimarães da Cunha, escondeu o corpo de Thiago na geladeira e triturou partes no liquidificador.
“Na terça-feira, a amiga dele me ligou falando que desde domingo ele não respondia as mensagens e que todos estavam preocupados. Aí eu fui na polícia, de lá eu fui na padaria para entender todo o processo e surgiu o Bruno na história. Eu bati na janela da casa, ele abriu e falou que o Thiago tinha mudado há muitos dias. Aí ele começou uma movimentação em casa e a gente escutou. Quando entramos na casa, estava em um estado deplorável. Eu entrei no quarto e os documentos do Thiago estavam lá. Ele [Bruno] parou em frente a geladeira e eu pedi para ver dentro, foi quando eu vi vários sacos”, contou Jancilaine Machado, irmã do Thiago.
O suspeito foi capturado na comunidade na quarta-feira (16). De acordo com a polícia, o suspeito confessou, informalmente, ter usado uma faca para matar Thiago, após um desentendimento.
Segundo as investigações, o crime aconteceu no domingo (13). Nos últimos dias, o suspeito teria cortado e armazenado partes do corpo na geladeira, de acordo com informações do delegado Marcio Almeida.
Membros da vítima foram encontrados por agentes no refrigerador da casa. Segundo a polícia, o homem ainda cozinhou e bateu no liquidificador partes do corpo. Ele tentou se desfazer dos restos mortais no vaso sanitário.
Ainda conforme o delegado, os dois também trabalhavam juntos. O homem teria alegado que cometeu o crime após “não aguentar mais” ser vítima de abusos sexuais. O caso continua em investigação. O suspeito deve responder pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
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