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“Não é uma coisa pontual”, diz promotora sobre denúncias de médico preso em MG

Ministério Pùblico avalia que suspeito praticava esse tipo de crime em série; até o momento, oito casos em investigação

Balanço Geral MG|Do R7

O médico preso por importunação sexual e estupro é suspeito de praticar os crimes há pelo menos dez anos em Itabira, a 111 km de Belo Horizonte. Segundo a promotora Marianna Michieletto, o Ministério Público de Minas Gerais recebeu uma denúncia de um caso que teria acontecido em 2015.

Marianna destacou também que, apesar do conjunto de denúncias mostrar um padrão na prática do crime, os casos são investigados separadamente. “Isso demonstra pra gente, aliado ao fato de ele atuar em diversos municípios de Minas Gerais, que ele praticava esse tipo de crime em série. Não é uma coisa pontual”, detalhou a promotora.

Danilo Costa, de 46 anos, é especialista em cirurgia geral e mastologia. As vítimas, segundo denúncias, são pacientes e colegas de trabalho do médico.

“Ele atuava ali há bastante tempo. Recebeu congratulações no ano passado da ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais). Então, ele realmente passava uma imagem de uma pessoa respeitada, de uma pessoa integra”, destaca Marianna ao falar sobre o médico.

De acordo com a Polícia Civil, a primeira denúncia foi de uma mulher de 52 anos, paciente oncológica, supostamente abusada durante uma consulta médica no dia 24 de janeiro. No boletim de ocorrência, a mulher relatou que foi atacada ao entrar na sala. Após o estupro, o especialista ainda teria dado a ela uma receita médica e marcado o retorno para 90 dias depois.

O relato policial aponta que a vítima deixou o local atordoada e chegou em casa chorando. Após contar o caso à filha, a família acionou a polícia. Depois da repercussão da denúncia da paciente, outras supostas vítimas procuraram a Polícia Civil. Até essa quarta-feira (5), eram oito casos em investigação.

O médico foi preso nessa terça-feira (4) a partir de um pedido feito pela Polícia Civil. O judiciário também autorizou a suspensão do passaporte e o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito. Procurado pelo R7, o advogado Hermes Guerrero informou que não vai comentar sobre o caso por enquanto.

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