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Betim (MG) adere ao programa Minas Consciente e fecha shoppings

Adesão foi anunciada pelo prefeito e segue determinação da Justiça para que municípios que flexibilizaram o isolamento passem a seguir regras do governo

Minas Gerais|Célio Ribeiro*, do R7

Shoppings de Betim (MG) terão que fechar as portas novamente
Shoppings de Betim (MG) terão que fechar as portas novamente

A cidade de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, aderiu ao programa “Minas Consciente”, idealizado pelo Governo do Estado para o combate ao coronavírus. A informação foi anunciada na última terça-feira (14) pelo prefeito Vittorio Medioli (Podemos).

A decisão foi tomada pela prefeitura seis dias depois que a Justiça determinou que municípios que estavam com regras mais flexíveis com relação à abertura de seus comércios fossem obrigados a aderir ao programa Minas Consciente ou aplicar a deliberação número 17, do Comitê Covid-19 do Governo de Minas. Essa deliberação prevê somente a abertura de comércios considerados essenciais. 

O que abre

De acordo com a Prefeitura, Betim irá seguir as normas da chamada “Onda Verde”, que é a mais restrita das quatro etapas do programa, que permite apenas o funcionamento dos serviços essenciais, como supermercados, padarias e farmácias. 


Por outro lado, estabelecimentos que vinham funcionando com horário reduzido, como salões de beleza, lojas de roupas, eletrodomésticos e shoppings centers não poderão mais abrir.

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Segundo a nota divulgada pelo Executivo, igrejas e templos religiosos só poderão realizar celebrações caso concordem com o TAM (Termo de Ajustamento Municipal). O documento exige, entre outras medidas, que esses locais tenham público reduzido, medição da temperatura dos visitantes e permanência máxima de 40 minutos.


De acordo com o último Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde, Betim tem 1.574 casos confirmados de covid-19, 51 óbitos causados pela doença e 1.212 curados.

Entenda o programa


O programa “Minas Consciente” foi lançado pelo Governador do Estado, Romeu Zema (Novo), no dia 23 de abril. O plano setoriza as atividades econômicas em quatro “ondas”: verde, branca, amarela e vermelha, sendo a onda verde a mais restritiva e a onda vermelha a mais permissiva.

Um mês após o lançamento, apenas 34 das 853 cidades do Estado haviam aderido ao projeto. No último dia 9, o TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) determinou que todas as cidades que não aderiram ao programa só poderiam permitir o funcionamento dos serviços essenciais.

Durante uma coletiva realizada nesta quarta-feira (15), o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, afirmou que 199 municípios já haviam aderido ao “Minas Consciente” que, segundo ele, já impacta a vida de 4.5 milhões de mineiros.

*Estagiário do R7 sob a supervisão de Lucas Pavanelli

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