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BH: condenada pela morte do pai é presa tentando usar dinheiro falso

Érika Passarelli e o namorado teriam usado notas falsas de R$ 100 para comprar bebidas; suspeita já foi acusada de tráfico de drogas

Minas Gerais|Shirley Barroso, da Record TV Minas

A ex-estudante de Direito, Érika Passarelli, condenada e presa por encomendar a morte do pai em 2010, foi detida novamente no último sábado (26), após tentar usar notas falsas de R$ 100 para comprar bebidas alcoólicas em Belo Horizonte.

De acordo com a Polícia Militar, Érika e o namorado, teriam comprado bebidas por um aplicativo de entregas e realizado o pagamento com as cédulas falsas. Os policiais foram acionados por diversos entregadores que foram para a porta da casa dos suspeitos para exigir ressarcimento.

Érika já ficou presa pela morte do pai
Érika já ficou presa pela morte do pai Érika já ficou presa pela morte do pai

Ainda segundo o boletim de ocorrência, o homem teria confessado o crime. Érika foi encontrada em um dos banheiros do imóvel tentando descartar as cédulas falsas no vaso sanitário, conforme apontam os relatos.

A suspeita foi encaminhada ao Presídio Feminino Estevão Pinto, no bairro Horto, na região Leste da capital mineira, mesmo local onde cumpriu parte da pena de feminicídio. Porém, nesta segunda-feira (28), ela foi beneficiada pela Justiça e deuxou a cadeia usando uma tornozeleira eletrônica. A reportagem tenta contato com a defesa da detida.

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Histórico

O pai de Érika, Mário José Teixeira Filho, foi encontrado morto com três tiros na cabeça no dia 5 de agosto de 2010, em um carro estacionado às margens da BR-356 em Itabirito, a 60 km de Belo Horizonte.

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De acordo com as investigações, pouco antes de morrer, Mário teria feito três seguros de vida e colocado Erika como beneficiária. O plano de pai e filha seria dar um golpe para que a morte dele fosse forjada e, depois, a dupla dividiria o valor de R$ 1,2 milhão do seguro. Porém, um desentendimento entre os dois teria motivado Érika a cometer o crime junto com o ex-namorado e o sogro, que era policial militar.

Na época ela negou o crime, dizendo que tinha bom relacionamento com o pai, mas testemunhas disseram que eram comuns as discussões de pai e filha sobre dinheiro. Após ficar foragida por cerca de um ano, Erika foi detida e, em 2014, foi a júri popular, tendo sido condenada pelo crime a 17 anos de prisão.

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A ex-estudante cumpriu parte da pena em regime fechado e, posteriormente, progrediu para o semiaberto.

Em abril de 2020, a Polícia Civil começou a investigar a venda de drogas no apartamento da família de Érica, onde ela passava o dia. Pela acusação de tráfico de drogas, a ex-estudante ficou três meses presa. Ela foi liberada mediante o uso de tornozeleira eletrônica, mas, em março deste ano, o equipamento foi retirado.

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