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BHP é alvo de ação por rompimento de barragem da Samarco

Investidores australianos tentam reaver dinheiro perdido com a desvalorização das ações da empresa na época da tragédia

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Tragédia destruiu distritos e deixou 19 mortos
Tragédia destruiu distritos e deixou 19 mortos

A mineradora BHP, controlada da Samarco junto com a Vale, confirmou nesta segunda-feira (23) que é alvo de uma ação coletiva decorrente do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, em novembro de 2015. O processo foi movido na Corte Federal da Austrália por investidores da empresa que reclamam dos prejuízos que tiveram por causa da tragédia que matou 19 pessoas e deixou centenas de famílias desabrigadas.

O escritório de advocacia australiano que trabalha na causa criou um site para reunir todos os investidores que se sentiram lesados pela mineradora. Segundo o escritório a proposta é recuperar parte da perda no valor das ações que teriam sido causadas por falha da BHP em divulgar informações relevantes ao mercado e “sua suposta conduta enganosa”, na época do rompimento.

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No mês passado, a Samarco e o MPF (Ministério Público Federal) assinaram um novo acordo que acaba extinguindo uma ação de R$ 20 bilhões destinados a reparação dos danos causados pela tragédia e suspende temporariamente a ação civil pública de 155 bilhões. O Tac (Termo de Ajustamento de Conduta) prevê o repasse de US$ 211 milhões (cerca R$ 799 milhões) para Fundação Renova, responsável pelas ações de reparo aos danos.

Em nota, a BHP informou que está ciente da ação coletiva e pretende defender-se das acusações.

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