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Bombeiros encontram corpo intacto em meio à lama de Brumadinho

Vítima é do sexo masculino, mas ainda não teve a identidade confirmada; cinco meses após o rompimento, 23 pessoas estão desaparecidas

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Bombeiros ainda procuram vítimas
Bombeiros ainda procuram vítimas

A equipe de resgate do Corpo de Bombeiros encontrou, na noite desta quarta-feira (3), o corpo de mais uma vítima da barragem da Vale, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.

O corpo do homem, que ainda não teve a identidade confirmada, estava em meio à lama, “praticamente intacto”, segundo a corporação. Os militares encontraram um documento de identidade dentro do bolso da calça dele. Os dados conferem com um dos nomes da lista de desaparecidos.

Vale usou 4 toneladas de explosivo durante detonação em Brumadinho

A Polícia Civil informou que recebeu o corpo da vítima no final da noite e os trabalhos de identificação começaram imediatamente. Até a manhã desta quinta-feira (4), as análises ainda não haviam sido concluídas.


Vítimas

Cinco meses após a tragédia, 23 pessoas ainda seguem desaparecidas. Até o momento, 246 vítimas do rompimento tiveram a identidade confirmada. A 247ª identificação será a do corpo encontrado durante a última noite.


A barragem de rejeitos da mineradora Vale rompeu no dia 25 de janeiro. A lama varreu casas e comunidades que ficavam no entorno da companhia. Entre as vítimas, há funcionários da mineradora, moradores da região e turistas.

Indiciamento


Nesta terça-feira (2), o Senado aprovou o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou o crime. O texto final sugeriu o indiciamento de 14 pessoas, entre elas diretores da Vale e funcionários da Tüv Süd, empresa alemã que atestou a segurança do muro de contenção de rejeitos.

De acordo com o texto assinado pelo senador Carlos Viana (PSD-MG), relator do processo, a “barragem B1 foi construída com deficiência de projeto, de execução e de documentação, especialmente do sistema de drenagem”. Além disso, o texto indica que a estrutura apresentava risco de rompimento há, pelo menos, um ano.

O documento foi enviado para os Ministério Público e Federal e para a Polícia Federal, que continuam a investigação da responsabilidade sobre a tragédia.

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