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tragédia brumadinho

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Brumadinho: bombeiros encontram segundo corpo em uma semana

Não é possível afirmar se o corpo é de alguma vítima ainda não identificada; quase 10 meses após o rompimento, 15 pessoas estão desaparecidas

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Bombeiros trabalham há mais de 300 dias
Bombeiros trabalham há mais de 300 dias

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais encontrou mais um corpo em meio à lama da barragem da Vale em Brumadinho, nesta sexta-feira (22).

Os restos mortais, que não estavam completos, foram achados a três metros de profundidade, em uma área que fica a 2 km de distância do local onde a barragem se rompeu.

A perícia da Polícia Civil foi acionada para iniciar os trabalhos de identificação e analisar se o corpo é de alguma das 15 vítimas que ainda não foram localizadas. Até o momento, o IML (Instituto Médico Legal) já confirmou a identidade de 255 pessoas.

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De acordo com o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros, embora o corpo achado não estivesse completo, ele está em condições que deem facilitar o trabalho da perícia.

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— As estruturas essenciais para identificação do corpo, tais como cabeça e maior parte do tronco, foram preservadas. Isso facilita a identificação posterior.

Este foi o segundo corpo encontrado nesta semana. Na quarta-feira (20), quando o rompimento da barragem completou 300 dias, os militares localizaram João Marcos Ferreira da Silva, de 25 anos, que trabalha como terceirizado na mineradora Vale.

Veja quem são as vítimas ainda desaparecidas:

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Brumadinho: famílias se recusam a enterrar só fragmentos de vítimas
Angelita Cristiane Freitas de Assis Angelita tinha 38 anos e trabalhava como enfermeira no complexo minerário
Cristiane Antunes Campos Cristiane trabalhava na mina Córrego do Feijão quando a barragem 1 estourou
Elis Marina Costa Elis era técnica de segurança do trabalho e estava na área externa da barragem no dia da tragédia
João Tomaz de Oliveira João Tomaz era motorista e prestava serviço para a Vale. O homem deixou dois filhos
Juliana Creizmar de Resende Silva Juliana era analista em um armazém da Vale, em Brumadinho. Ela deixou dois filhos gêmeos, que à época tinham dez meses de vida. O marido dela também teve a vida ceifada pelo "mar de lama"
Lecilda de Oliveira Lecilda trabalhava no departamento de recursos humanos da Vale e era conhecida por todos. Ela deixou dois filhos
Luis Felipe Alves Luis Felipe era engenheiro de produção e trabalhava na Vale há três meses. Ele ajudou os bombeiros no rompimento da barragem da Samarco, em Mariana, a 110 km de Belo Horizonte, em novembro de 2015
Maria de Lurdes da Costa Bueno Maria de Lurdes passava férias com a família na Pousada Nova Estância. O local foi soterrado pela lama de rejeitos. Ela é a única pessoa que estava na hospedaria e ainda não foi encontrada 
Max Elias de Medeiros Max era volante de um time de futebol amador de Brumadinho. Ele era funcionário da Vale e trabalhava no momento em que a barragem se rompeu
Nathalia de Oliveira Porto Araújo Nathalia tinha duas filhas pequenas - uma de quatro e outra de três anos. Ela estava fazendo estágio há oito meses na mineradora
Noel Borges de Oliveira Noel era engenheiro encarregado da barragem da mina do Córrego do Feijão. Ele é de Curitiba e teve duas filhas
Olímpio Gomes Pinto Olímpio trabalhava na barragem na hora do rompimento. Ele era funcionário de uma terceirizada da Vale
Renato Eustáquio de Sousa Renato era soldador e mecânico. O homem trabalhava na Vale há nove anos e, no dia do rompimento, passava por um treinamento para ser promovido
Tiago Tadeu Mendes da Silva Tiago tinha acabado de se formar e trabalhava como mecânico industrial na Vale. Ele deixou dois filhos pequenos
Uberlândio Antônio da Silva Uberlândio era mecânico de empilhadeira e prestava serviço para a Vale. No momento do rompimento, ele estava no refeitório da empresa * Estagiária do R7, sub supervisão de Pablo Nascimento

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Elis Marina Costa Elis era técnica de segurança do trabalho e estava na área externa da barragem no dia da tragédia
João Tomaz de Oliveira João Tomaz era motorista e prestava serviço para a Vale. O homem deixou dois filhos
Juliana Creizmar de Resende Silva Juliana era analista em um armazém da Vale, em Brumadinho. Ela deixou dois filhos gêmeos, que à época tinham dez meses de vida. O marido dela também teve a vida ceifada pelo "mar de lama"
Lecilda de Oliveira Lecilda trabalhava no departamento de recursos humanos da Vale e era conhecida por todos. Ela deixou dois filhos
Luis Felipe Alves Luis Felipe era engenheiro de produção e trabalhava na Vale há três meses. Ele ajudou os bombeiros no rompimento da barragem da Samarco, em Mariana, a 110 km de Belo Horizonte, em novembro de 2015
Maria de Lurdes da Costa Bueno Maria de Lurdes passava férias com a família na Pousada Nova Estância. O local foi soterrado pela lama de rejeitos. Ela é a única pessoa que estava na hospedaria e ainda não foi encontrada 
Max Elias de Medeiros Max era volante de um time de futebol amador de Brumadinho. Ele era funcionário da Vale e trabalhava no momento em que a barragem se rompeu
Nathalia de Oliveira Porto Araújo Nathalia tinha duas filhas pequenas - uma de quatro e outra de três anos. Ela estava fazendo estágio há oito meses na mineradora
Noel Borges de Oliveira Noel era engenheiro encarregado da barragem da mina do Córrego do Feijão. Ele é de Curitiba e teve duas filhas
Olímpio Gomes Pinto Olímpio trabalhava na barragem na hora do rompimento. Ele era funcionário de uma terceirizada da Vale
Renato Eustáquio de Sousa Renato era soldador e mecânico. O homem trabalhava na Vale há nove anos e, no dia do rompimento, passava por um treinamento para ser promovido
Tiago Tadeu Mendes da Silva Tiago tinha acabado de se formar e trabalhava como mecânico industrial na Vale. Ele deixou dois filhos pequenos
Uberlândio Antônio da Silva Uberlândio era mecânico de empilhadeira e prestava serviço para a Vale. No momento do rompimento, ele estava no refeitório da empresa * Estagiária do R7, sub supervisão de Pablo Nascimento

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