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Jovem de 25 anos é a 255ª vítima da barragem da Vale a ser identificada

O corpo de João Marcos Ferreira da Silva foi encontrado praticamente completo, nesta quarta-feira (20), no 300º dia de buscas pelos desaparecidos

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Corpo de João Marcos foi achado a 5,5 km da barragem
Corpo de João Marcos foi achado a 5,5 km da barragem

A Polícia Civil de Minas Gerais informou, na manhã desta quinta-feira (21), que o corpo encontrado em meio à lama da barragem da Vale em Brumadinho, nesta quarta-feira (20), é do funcionário terceirizado João Marcos Ferreira da Silva, de 25 anos.

Silva trabalhava como ajudante em uma empresa que prestava serviços para a mineradora na barragem da mina Córrego do Feijão. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o corpo dele estava praticamente completo, a cerca de 5,5 km do local do rompimento.

Os restos mortais da vítima estavam em avançado estado de decomposição e só foi possível fazer a identificação por meio de exames de arcada dentária, realizado pela equipe de antropologia e odontologia forenses do IML (Instituto Médico Legal).

A tragédia deixou 270 mortos e desaparecidos, sendo que 15 pessoas ainda não foram encontradas.

Veja quem são os desaparecidos:

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Brumadinho: famílias se recusam a enterrar só fragmentos de vítimas
Angelita Cristiane Freitas de Assis Angelita tinha 38 anos e trabalhava como enfermeira no complexo minerário
Cristiane Antunes Campos Cristiane trabalhava na mina Córrego do Feijão quando a barragem 1 estourou
Elis Marina Costa Elis era técnica de segurança do trabalho e estava na área externa da barragem no dia da tragédia
João Tomaz de Oliveira João Tomaz era motorista e prestava serviço para a Vale. O homem deixou dois filhos
Juliana Creizmar de Resende Silva Juliana era analista em um armazém da Vale, em Brumadinho. Ela deixou dois filhos gêmeos, que à época tinham dez meses de vida. O marido dela também teve a vida ceifada pelo "mar de lama"
Lecilda de Oliveira Lecilda trabalhava no departamento de recursos humanos da Vale e era conhecida por todos. Ela deixou dois filhos
Luis Felipe Alves Luis Felipe era engenheiro de produção e trabalhava na Vale há três meses. Ele ajudou os bombeiros no rompimento da barragem da Samarco, em Mariana, a 110 km de Belo Horizonte, em novembro de 2015
Maria de Lurdes da Costa Bueno Maria de Lurdes passava férias com a família na Pousada Nova Estância. O local foi soterrado pela lama de rejeitos. Ela é a única pessoa que estava na hospedaria e ainda não foi encontrada 
Max Elias de Medeiros Max era volante de um time de futebol amador de Brumadinho. Ele era funcionário da Vale e trabalhava no momento em que a barragem se rompeu
Nathalia de Oliveira Porto Araújo Nathalia tinha duas filhas pequenas - uma de quatro e outra de três anos. Ela estava fazendo estágio há oito meses na mineradora
Noel Borges de Oliveira Noel era engenheiro encarregado da barragem da mina do Córrego do Feijão. Ele é de Curitiba e teve duas filhas
Olímpio Gomes Pinto Olímpio trabalhava na barragem na hora do rompimento. Ele era funcionário de uma terceirizada da Vale
Renato Eustáquio de Sousa Renato era soldador e mecânico. O homem trabalhava na Vale há nove anos e, no dia do rompimento, passava por um treinamento para ser promovido
Tiago Tadeu Mendes da Silva Tiago tinha acabado de se formar e trabalhava como mecânico industrial na Vale. Ele deixou dois filhos pequenos
Uberlândio Antônio da Silva Uberlândio era mecânico de empilhadeira e prestava serviço para a Vale. No momento do rompimento, ele estava no refeitório da empresa * Estagiária do R7, sub supervisão de Pablo Nascimento

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Juliana Creizmar de Resende Silva Juliana era analista em um armazém da Vale, em Brumadinho. Ela deixou dois filhos gêmeos, que à época tinham dez meses de vida. O marido dela também teve a vida ceifada pelo "mar de lama"
Lecilda de Oliveira Lecilda trabalhava no departamento de recursos humanos da Vale e era conhecida por todos. Ela deixou dois filhos
Luis Felipe Alves Luis Felipe era engenheiro de produção e trabalhava na Vale há três meses. Ele ajudou os bombeiros no rompimento da barragem da Samarco, em Mariana, a 110 km de Belo Horizonte, em novembro de 2015
Maria de Lurdes da Costa Bueno Maria de Lurdes passava férias com a família na Pousada Nova Estância. O local foi soterrado pela lama de rejeitos. Ela é a única pessoa que estava na hospedaria e ainda não foi encontrada 
Max Elias de Medeiros Max era volante de um time de futebol amador de Brumadinho. Ele era funcionário da Vale e trabalhava no momento em que a barragem se rompeu
Nathalia de Oliveira Porto Araújo Nathalia tinha duas filhas pequenas - uma de quatro e outra de três anos. Ela estava fazendo estágio há oito meses na mineradora
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Renato Eustáquio de Sousa Renato era soldador e mecânico. O homem trabalhava na Vale há nove anos e, no dia do rompimento, passava por um treinamento para ser promovido
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  • tragédia de brumadinho
  • vítima identificada

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