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'Buscas serão aprofundadas', dizem Bombeiros em Brumadinho

Rompimento de barragem da Vale completou seis meses nesta quinta-feira (25); 22 pessoas seguem desaparecidas e outras 248 foram identificadas

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Trabalho de buscas pelos 22 desaparecidos envolve setor de inteligência
Trabalho de buscas pelos 22 desaparecidos envolve setor de inteligência

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, coronel Edgard Estevo confirmou nesta quinta-feira (25) que as buscas pelos 22 desaparecidos na tragédia de Brumadinho serão "aprofundadas".

Desde o início da operação, ainda no dia 25 de janeiro, já foram encontrados 713 corpos ou segmentos de corpos que foram encaminhados à Polícia Civil. Nesse mesmo período, 248 pessoas foram identificadas, seja por meio de impressão digital, arcada dentária ou exames de DNA. 

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— O trabalho continua, dentro de uma estratégia tática e de inteligência. Nós removemos, aproximadamente, menos de 20% de todo o rejeito. E encontramos 92% dos desaparecidos. Então, é um trabalho de inteligência e temos que aprofundar no rejeito. Tem alguns locais que temos 17 metros. Não temos mais corpos e segmentos superficiais. 

Veja também: À procura dos 22


O coronel também explicou que a estratégia teve que ser adaptada à medida que as características do terreno também foram alteradas. 

— No início, o terreno era liquefeito e os militares precisavam se arrastar, não conseguiam nem andar naquela lama. Hoje, a estratégia é outra. Temos um número menor de bombeiros. Chegamos a ter 635 na área quente e, hoje, são 135. Hoje, o trabalho é imprescindível com todo o maquinário e com os cães. 


 Tragédia

A barragem 1 da mina Córrego do Feijão, da Vale, se rompeu às 12h28 de 25 de janeiro, uma sexta-feira. A lama de rejeitos de minério varreu uma área de 4 km² e atingiu casas, fazendas, uma pousada, um refeitório e a sede administrativa da Vale, que funcionava no local, deixando 270 vítimas. 

As buscas entraram no 183º dia nesta quinta-feira (25), quando completam seis meses do rompimento da estrutura. Hoje, são 141 bombeiros militares divididos em 22 frentes de trabalho. 

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