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Cães morrem em BH intoxicados por substância encontrada em cervejas contaminadas da Backer

Polícia investiga se mortes têm relação com petiscos consumidos pelos animais, que não moram na mesma casa

Minas Gerais|Nalu Saad e Luiz Gustavo, da Record TV Minas

Quatro cães morreram; outros dois passaram mal e sobreviveram
Quatro cães morreram; outros dois passaram mal e sobreviveram

A Polícia Civil de Minas Gerais investiga as circunstâncias da morte de quatro cães em Belo Horizonte. Um laudo inicial da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) afirma que os animais foram vítimas de ingestão de etilenoglicol, também conhecido como monoetilenoglicol – uma das substâncias encontradas nas cervejas contaminadas da marca mineira Backer, em 2020.

A advogada Silvia Valamiel, que acompanha as famílias tutoras dos animais, explica que os cachorros viviam em ambientes diferentes. Em comum, os três cães, segundo as famílias, têm histórico de consumo de petiscos da marca Bassar Pet Food. O etilenoglicol é proibido na fabricação de alimentos para cães.

Outros três cães também passaram mal, mas sobreviveram. Todos apresentaram os mesmos sintomas: diarreia, vômito e convulsão.

A delegacia do consumidor, em Belo Horizonte, determinou perícia nos petiscos e nos animais que ficaram doentes, para saber o que causou a infecção. O Ministério da Agricultura também investiga o caso, mas ainda não confirmou se vai aceitar a sugestão da Polícia Civil de Minas Gerais de retirar os produtos do mercado.


Em nota, a Bassar Pet Food afirmou que o “petisco está sendo retirado do mercado e passando por análise laboratorial”. A companhia, no entanto, ressaltou que “autoridades sanitárias estiveram na empresa e atestaram que a mesma atende a todas as normas de produção e segurança alimentar e que não há contaminação dentro da fábrica”.

“Reiteramos que o etilenoglicol, apontado como possível causa do problema de saúde dos cães, não é utilizado na produção de nenhum de nossos produtos. A Bassar Pet Food preza pela qualidade de seus produtos e pelo bem-estar e satisfação de seus clientes”, completou a empresa.

Veterinários e tutores dos animais mortos já prestaram depoimentos. Na próxima semana, a polícia deve ouvir o fabricante do petisco e o responsável pela loja que vendia o produto.

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