O presidente da Câmara de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo (sem partido), declarou nesta quinta-feira (18) que não vai pautar projetos de lei oriundos da prefeitura até que o município atenda um pedido para fechar o trânsito de carros da orla da Lagoa da Pampulha para liberar o espaço para ciclistas.
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O político diz que a iniciativa aguarda avaliação há mais de dois anos. A ideia é que, inicialmente, a passagem de automóveis na Avenida Otacílio Negrão de Lima seja impedida apenas aos domingos e, em um futuro, o projeto seja ampliado para outros dias e horários.
"Você pode fechar na parte da manha fechar só para quem está pedalando porque o trânsito da avenida vai para a rua anterior, sem prejuízos. A avenida Otacílio Negrão não é uma via expressa da cidade", avalia.
"O projeto está pronto há anos e não se implenta. Então, até se fechar a orla da lagoa para o pedal, não coloco projeto de lei para votação. Se não vai por bem, vai por mal. Já cansei de pedir. Parece que a prefeitura fica esperando o próximo corpo de cilcista no chão", criticou o presidente.
A declaração foi feita após uma audiência pública na Câmara sobre casos de violência enfrentados por ciclistas na cidade. A BHTrans ( Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S/A) participou do encontro e falou sobre a dificuldade de implantação de ciclovias na capital mineira. A reportagem procurou a prefeitura e aguarda retorno.
A violência e acidentes envolvendo ciclistas é tema da série Ciclistas em Perigo, exibida pelo Balanço Geral Minas nesta semana. O especial acontece até esta sexta-feira (19). Assista aos episódios já disponíveis: