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Caso Ian: Justiça marca audiência de instrução, e mãe pede que crime não fique impune

Todas as partes devem ser ouvidas, e as provas, analisadas, no dia 9 do próximo mês; Ian morreu em 10 de janeiro 

Minas Gerais|Natália Jael, da Record TV Minas

No hospital, a criança sofreu duas paradas cardiorrespiratórias
No hospital, a criança sofreu duas paradas cardiorrespiratórias No hospital, a criança sofreu duas paradas cardiorrespiratórias

A primeira audiência de instrução do caso Ian foi marcada para o dia 9 de maio. Todas as partes devem ser ouvidas, e as provas, analisadas. Só assim será decidido se o pai e a madrasta do menino, indiciados por homicídio, irão a júri popular.

O menino, de 2 anos, morreu no dia 10 de janeiro, por traumatismo craniano. A PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais) concluiu, após dois meses, que Ian foi morto pela madrasta, Bruna Cristiane dos Santos, de 34 anos, com um golpe na nuca. Bruna foi indiciada pelo crime de homicídio duplamente qualificado, assim como o pai de Ian, Márcio da Rocha Souza, de 31 anos.

As investigações da PCMG comprovaram que o pai estava trabalhando como garçom na hora do crime, mas foi informado pela madrasta de que Ian havia sofrido um acidente. Mesmo assim, ele socorreu a criança somente três horas depois de chegar em casa.

No hospital, a criança sofreu duas paradas cardiorrespiratórias e foi transferida para o Hospital João XXIII, onde faleceu.

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O advogado da mãe de Ian, que acompanha as investigações, diz que a família está esperançosa de que o pai e a madrasta sejam condenados. Segundo ele, as investigações mostraram que as duas versões apresentadas pela madrasta sobre as lesões na criança não foram comprovadas.

"Caem por terra todas as alegações de defesa. A primeira, de que tinha sido uma queda acidental dessa criança. Através dos laudos, ficou devidamente comprovado que a extensão do dano não poderia ter sido causada por acidente. A segunda, de que [a lesão] teria sido [provocada por] sua filha especial. Foi feito também um exame nessa filha, e esse exame comprovou que ela não teria força para gerar uma lesão", afirma o advogado Fabrício Costa.

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